Aparência: espuma maravilhosa, aromática, cremosa; cor Weiss tradicional. Aroma: tutti-frutti, cravo, porém todos sutis. Paladar: mantém a salada de frutas e o cravo, porém bem leve. Achei melhor do que a Erdinger Champs na proposta de leveza, podendo se tomar em quantidades absurdas. Mas com o boom de cervejas artesanais brasileiras de trigo, as Erdingers estão começando a perder em inovação, sabor e preço, eu acho; por exemplo, com o preço de uma Erd você compra 2,4 Bäckers Trigo (aqui em Minas), que é a melhor que tá tendo, na minha leiga opinião. Com exceção da Erd Pikantus, que é maravilhosa!
Líquido âmbar puxando pro alaranjado, a alta turbidez a deixa mais escura. Espumou demais no começo e demorou a baixar para enfim colocá-la por inteira no copo. Deixando ao final apelas um anel da espuma bege clara. Aroma típico de uma weissbier da erdinger, muito aromática com notas de cravo e banana, mas principalmente de malte. Lembrou um pouco as Weihenstephaner. Ao esquentar mais o aroma de malte ficou evidente demais.
As tradicionais notas de pão, cravo e banana bem presentes. Mas um leve a moderado amargor picante também aparece desde o começo ao retrogosto, que é seco e adstringente. Assim como no aroma há um quê de Weihenstephaner nela que a diferencia das outras weizen. Corpo médio e carbonatação baixa, quase inexistente ao fim da degustação. O álcool é sentido no corpo mas de forma alguma na boca.
Menos equilibrada que outras weizen e diferente das mesmas. Distinta