Espuma com alta formação e longa duração, sobre um líquido dourado envelhecido. No aroma, a predominância é do malte e do fermento. No palato, sente-se o lúpulo e o malte. Uma boa cerva, sem ser nada notável!!
Razoável pelo preço, mas achei um tanto fraca de sabor. Não dá aquele "presença", sabe? Mas até que é encorpadinha. O amargor se pronuncia no retrogosto, além de deixar uma sensação relativamente seca no paladar quando desce. Achei muito bom o creme dessa cerveja, denso e persistente. Como essa de 600 estava custando um pouco mais que duas long necks comerciais, pode ser considerada uma troca justa. Não sei como é a Proibida comum para saber, portanto, vou considerar que o investimento no rótulo e em todo o marketing valeram a pena. Comprei pela propaganda e de fato não me arrependi, embora ache que não vá repetir.
A "Companhia Brasileira de Bebidas Premium" (CBBP) surgiu da união de três sócios pernambucanos que em 2011 criaram a marca de cerveja "Proibida" com a primeira fábrica em Pindoretama (CE).
Em 2013 o negócio foi vendido para o empresário Nelson Morizono, quem tratou de expandir a produção com a aquisição de mais duas fábricas: uma em Dias D'Ávila (BA) e outra em Frutal (MG). Vale lembrar que a fábrica de Frutal ("Cervejaria Premuim") era responsável pelas linhas "Bauhaus" e "Fass".
PROIBIDA PURO MALTE
'Premium American Lager' "puro malte" com adição de aditivos químicos. O rótulo, que chegou ao mercado no final de 2015, é produzido pela fábrica de Frutal em Minas gerais. Dizem as más línguas que a receita é a mesma da antiga cerveja "Bauhaus". Vejamos.
Líquido cor de ouro velho, apresentando três dedos de espuma branca de boa duração.
Aroma suave de malte e lúpulo, com notas de cereal matinal, DMS e algum floral.
O sabor vai na mesma toada passando por cereal matinal, amargor insípido e a sensação incômoda de xarope de glucose. Corpo baixo-médio e carbonatação elevada.
Tomei muita "Bauhaus" no passado e - até onde me lembro - estava longe de ter defeitos tão proeminentes. Apesar do álcool e cor terem se mantido os mesmos, algo fundamental se perdeu no processo. Eu acho! rsrs
Apesar de ser melhor de marketing do que de qualidade, a breja não é de se desprezar. Possui boa aparência, dourada, clara, com aromas suaves de pão, fermento e malte, leve lúpulo no fundo. Bom também é o sabor, com predominância do adocicado maltado. No conjunto, contudo, mostra que ainda pode e deve melhorar. O ponto alto dessa cerveja, contudo, é extrínseco a ela: o alto investimento em sua divulgação. Cada vez que vejo uma puro malte sendo apresentada na tv, juro, fico feliz. Porque é assim que se cria uma cultura de cervejas melhores. Olhos vigilantes, contudo, para que não sintam a tentação do milho isto é, do mercado, para ganhar consumidores menos exigentes e perder qualidade.