Mais um rótulo consagrado da cervejaria mineira Wäls. Nascida em 1999 na capital mineira de Belo Horizonte, desde 2007 vem produzindo rótulos mais elaborados ganhando reconhecimento de público e crítica - além de se consolidar como um dos principais expoentes no ascendente mercado nacional de cervejas artesanais.
A "Wäls Trippel" é inspirada nas clássicas cervejas belgas de estilo "trippel". Além dos ingredientes fundamentais, tem ainda coentro e casca de laranja dentre outras especiarias. Conforme reza a tradição, ela vem refermentada na garrafa.
Líquido turvo, cor de laranja escuro, completamente opaco. A espuma branca de bolhas grandes se forma monstruosamente com alta densidade e extrema retenção.
Malte caramelizado e coentro saltam ao nariz junto à nuances esterificadas e ácidas - passando por laranja podre, banana madura, 'bubblegum' - além de frutas cristalizadas como pêssego, abacaxi e damasco. Muito bom.
Bastante adocicada, na boca despeja ondas avassaladoras de malte e açúcares, remetendo à mel, calda de laranja, doce de pêssego e damasco. De amargor atenuado, é sobre uma ligeira acidez que conjunto se equilibra. Bem inserido, o álcool não incomoda gerando apenas um calor aconchegante que se reforça pela textura semi-licorosa. Longo e frutado, o final sugere toques de iogurte batido com açúcar, pêssego, mel, acrescido de pinceladas de coentro, cravo e ares de clorofenol. Retrogosto agridoce, levemente amargo e condimentado.
Excelente interpretação brasileira de um dos mais aclamados estilos belgas. Invista sem medo e não irá se arrepender.
Esta avaliação recai sobre dois exemplares comprados na mesma data e degustados em períodos próximos.
No copo ela apresentou a sua bela coloração clara, muito próximo a âmbar (8SRM). O creme não formou, em nenhum dos exemplares, apenas uma leve camada na borda do copo foi apresentada, foram utilizados os copos tipo tulipa e trapista. Tal fato me leva a pensar em algum tipo alteração nesses exemplares.
Seu aroma desprende notas cítricas de sementes de coentro, condimentado lembrando a dasmasco seco, leveduras belgas e um leve álcool. O sabor é complexo, muito harmonioso. O início é quente devido ao álcool, que está muito bem inserido. O doce é predominante e é balanceado com as especiarias, leveduras e um leve lúpulo floral. Ela tem um bom corpo e média carbonatação. A textura é macia. O final acrescenta um leve tostado somado ao lúpulo que concede uma final mais amargo e duradouro.
É uma boa cerveja, um pouco mais doce que as tradicionais do estilo, mas com muita complexidade.
É uma Belgian Strong Ale Trippel (18C), portanto merece respeito. É uma cerveja muito boa. O creme é bege, consistente e denso. A coloração é meio turva, com uma espuma que ficou mal formada, pelo menos, em minha taça. Por isso, dei notas altas em todas categorias menos na aparência.
O aroma é frutado e bastante forte. É o melhor aspecto da cerveja. O aroma é doce e o álcool é bastante aparente. O final é levemente amargo. É uma cerveja com uma boa drinkability. Não sujou o nome da Wälls.
Outra Wals excelente!
Aparência: Dourada,creme com boa formação e baixa duração!
Aroma: O melhor,cítrico,laranja e frutas cristalizadas!
Paladar: Segue o aroma,álcool evidente,mas sem atrapalhar o conjunto!
Coloração ambar com creme bege claro que se formou bem e teve ótima persistencia.
Seu aroma é extremamente frutado rementendo a damascos secos, banana acompanhado de especiarias, mel e sutil alcool que aparece mas não incomoda.
No sabor, as notas frutadas do aroma também são perceptiveis, porém puxando mais para frutas cristalizadas, acompanhado de notas de caramelo que deixa o sabor doce arrematando o alcool que também é perceptivel porém somente no inicio da degustação. Baixa carbonatação.
Resumo, se trata de uma cerveja bem complexa e de sabor delicadamente doce, mais um ponto positivo para a Wals.