Boa aparência, forma uma ligeira espuma, levemente cremosa, poucas bolhas, bege escura, deixa um tanto de lágrimas de álcool ao girar o copo. Calma e opaca. Coloração preta.
Aroma delicioso, rico e complexo, malte intenso, um tanto cacau, toffee, meio torrado, tostado, leve caramelo e traços de café. Lúpulo meio leve, leve flores. Álcool médio. Ainda ares de madeira, meio coco, ameixa seca, leve frutas cristalizadas, temperos, licor e pimenta e traços de baunilha.
Sabor delicioso, rico, longa duração, doçura inicial entre leve e moderada, azedo meio leve, amargor entre moderado e intenso, leve álcool, reflete bem as notas maltadas, de madeira e alcoólicas do aroma com cacau e toffee bem aparentes.
Corpo intenso, textura levemente oleosa, carbonatação leve, final duradouro, amargo, meio picante, ligeiro tanino e ligeiramente seco.
Destaque para a complexidade de aromas e sabores com muita afinidade com as notas da madeira.
Cheers!
Garrafa 4792
No aroma notas chocolate amargo, baunilha, ameixa seca, madeira e álcool
No sabor um dulçor equilibrado acompanhado por notas de chocolate e álcool
Muito boa
Preta, baixa formação e duração do creme bege escuro, baixa carbonatação;
Aroma intenso, madeira, chocolate em pó, um breve baunilha, leve frutado;
Sabor leve amargo, um levíssimo azedo ao fundo, aparece torrado, tostado. Sabor residual amargo, agradável e de boa duração.
Uma boa cerveja, porém a petroleum é muito melhor, diminuíram a qualidade colocando nesses barris.
Mais um rótulo da Wäls, de Belo Horizonte (MG) - cervejaria que desde 2015 integra o universo Ambev.
PETROLEUM BARREL AGED
*Garrafa número 0217
Resultado de um lote de aproximadamente mil litros, trata-se de uma edição limitada, com garrafas numeradas, lançada em 2015. Para isso, a 'Imperial Stout' da casa foi maturada com cacau durante 10 meses em barris de carvalho francês previamente utilizados para envelhecer cachaça mineira por 10 anos.
Líquido preto de aspecto viscoso. Servido, exibe um dedo de espuma marrom de baixa retenção.
O aroma combina o perfil de maltes escuros e do barril a elementos ácidos e minerais. Reminiscências de licor de cacau, chocolate, café, vinagre e salmoura acompanham nuances de madeira, verniz e pimenta.
O primeiro gole mostra uma cerveja consideravelmente atenuada, com dulçor reduzido e carbonatação contida. Uma acidez firme, mas não excessiva, traz um viés vínico entre notas de chocolate amargo, borra de café e baunilha. Algo de solvente surge de leve, mas não chega a incomodar tanto; álcool bem inserido. Marcante gosto de madeira sublinha o final quase seco, achocolatado, ácido, torrado e ligeiramente salgado. Certa sensação de vinho tinto compõe um retrogosto pra lá de persistente. Baixa drinkability.
O resultado é uma espécie de "Sour Stout" não anunciada que - apesar das arestas - consegue agradar. Tenha isso sido ou não algo intencional, o problema é deixar de especificar para o consumidor exatamente o que ele encontrará na garrafa.