Das mais antigas Therezopolis, a Or Blanc era a que faltava para tirar a prova. A vi de passagem na prateleira do supermercado e resolvi acabar com a curiosidade.
Breja amarelo palha, bem carbonatada como deve ser o estilo, colarinho baixo de média duração.
Primeiro problema: a garrafa de 600ml te obriga a tomar um tumbler inteiro sem os sedimentos para só depois poder servir e conhecer o que é a cerveja de verdade.
Aroma traz laranja e leve condimentado que segue a levada na boca, porém, quando aproveitados os sedimentos a laranja domina de tal forma que chega a parecer aspirina, o coentro fica apenas na lembrança. Sensação refrescante como esperado.
Pelo CxB é legal para CONHECER o estilo witbier apenas, passarei longe dela daqui em diante.
Blanche de cor amarela pálica com leve turbidez, aroma cítrico, com laranja e limão dominando, bem como no sabor, que tem muito mais de suco do que de cerveja, chegando a se confundir com uma radler.
Espuma de altura mediana (2 dedos) e efêmera duração. No palato, temos um mix cítrico com laranja, limão, tangerina e maracujá. Lembra bastante a Desperados, porém sem a excessiva carbonatação desta última. Cor dourado palha e turva. Não bate a Hoegaarden, que é a referência no estilo; mas é uma boa cerva! Dá para recomendar.
A laranja aqui tá dominante. Não que é um dominante ruim que seca a mesma excessiva. Pra mim pelo menos está muito boa. Um suco de laranja.
Aroma capim limão, limão e doce. Sabor laranja, um pequeno condimentado no fundo, malte, doce e um leve azedo de frutas cítricas.
Revisitei-a para me certificar de que primeira impressão, que foi ruim, continuou inalterada desta segunda vez. Definitivamente não é uma breja que irei repetir.
Breja de coloração amarelo palha, turva, creme branco, baixo. Aroma de sumo de limão/laranja, refrigerante de limão, sal de fruta efervescente, com alguma especiaria. Sabor cítrico, casca de laranja, nuances de coentro, refrigerante de limão novamente, fermento. Esperava bem mais. Está a anos luz da Hoegaarden.