Cor rosada.
Espuma rosada de boa formação porém pouca duração.
Azeda e ligeiramente salgada com aroma de cereja.
No gosto permanece a cereja e os aromas característicos das lambics, ou seja, terrosos, fazenda, estábulo... etc.
Cerveja bebida no café homônimo (praticamente), em Bruxelas, do qual a cerveja empresta o nome. Degustada na pressão nesse charmoso estabelecimento (a decoração é a original de 1928), brincadeira que fez com que ficasse mais que o dobro do preço da versão em garrafa, pelo que me arrependi a posteriori. Mas enfim... Coloração avermelhada, puxando mais para o cobre do que para a groselha, translúcida, como praticamente toda kriek. Média formação de espuma que é mais branca do que rosada, de curta persistência. Aroma de cerejas, como não poderia deixar de ser; apresenta também notas avinagradas, ao contrário de quase todas as outras krieks que já tomei. O sabor segue o aroma, ácido, trazendo cerejas e avinagrado. É menos doce e mais azeda que a maioria das krieks que tomei. A carbonatação foge um pouco ao estilo, sendo apenas média e não alta. Corpo leve. É uma boa cerveja, mas o avinagrado incomoda um pouco. Dentre as krieks, considero a Kriek Boon e a Jacobin Kriek Max melhores.