Coloração marrom avermelhada com média formação de espuma cremosa.
Aroma frutas vermelhas, tostado, doce, chocolate e um pouco do álcool
No paladar a cerveja mostrou ser bastante aveludada. O álcool apesar de ser perceptível ficou bem inserido. O sabor é bem frutado e doce, puxando mais pro caramelo, tostado e chocolate amargo.
Lendo o comentário dos meus colegas degustadores, cheguei a uma conclusão: o flavour de damasco em cervejas não me agrada, pois é comum à essa cerveja e às trippels, que não me agradam normalmente... Essa cerveja é bem diferente, tem forte presença de mel, muito álcool e para mim, presença garantida de própolis. Não sei que flavour é esse, mas foi o que comprometeu a degustação pra mim. Talvez seja uma mistura de damasco e álcool, com o mel atiçando minha memória para o própolis. É uma cerveja elaborada, bonita de se ver no copo, mas não foi um regojizo pra mim, principalmente porque estava com expectativas elevadíssimas pra ela!
Marrom/avermelhada, média formação/duração. Exalou malte ao servi-la. Aroma: chocolate, caramelo e malte tostado. Sabor doce, bastante adocicado remetendo à ameixa.
Surpreendente! Cerveja com aroma floral intenso. Sua carbonatação é baixa, porém compensada com o intenso sabor frutado (ameixas pretas) deixado na boca. Sua densidade é alta chegando em certos pontos a ter um sabor licoroso em razão do acúcar de sua composição. Excelente experiência. Vale a pena com toda certeza.
Guardada há quase dois anos, eis que resolvo abrir a Gouden Carolus Easter numa data bem pertinente: a Páscoa. Esta edição comemorativa de Páscoa, assim como todas as outras da linha Gouden Carolus, não me decepcionou, mostrando uma riqueza nutritiva dos maltes, unidos a típica pegada frutada das leveduras belgas e um toque picante de especiarias.
Na taça mostra uma bela cor âmbar avermelhada, com muita vividez e pouca translucidez. Forma uma camada bege bem espessa, que dura razoavelmente bem, restando uma camada bem fininha por um bom tempo e deixando marcas pela taça a cada centímetro caído.
O aroma já mostra que é uma típica Dark Strong Ale belga, com potentes notas esterificadas que traz sensações de bananas, ameixas e uvas-passas, combinando-se muito bem com o malte achocolatado e caramelado. Há um fundo de especiarias que dá um charme e evidencia principalmente canela e quando mais quente, anis. O lúpulo é extremamente delicado, trazendo notas de flores e acompanhados pela sensação química de esmalte (ou seria apenas o potente álcool?).
Na boca a riqueza dos maltes deixa a sensação macia e licorosa de estar com um chocolate derretendo na boca, com um leve toque de caramelo. A notas frutadas, mais a sensação alcoólica, mais o corpo robusto, trazem a sensação de estar bebendo um vinho do porto, ou até um licor de ameixas ou bananas passas. Ao final sim, vem um toque amargo para equilibrar o conjunto. Amargo que vem na verdade, mais pelos maltes torrados e evidenciando café, bem discretamente. A textura cremosa e o álcool presente (mas não agressivo) já foram citados, mas é sempre bom lembrar. Ao final aparecem toques doces/picantes de canela e anis novamente. A carbonatação é de média para alta e o residual predominantemente adocicado.
Esta edição de Páscoa é a receita mais antiga do rótulo, mas que teve uma pausa para a entrada de uma Golden Strong Ale e retornou em 2009. Como já era de se esperar, a Het Anker não decepcionou nesta cervejinha, mantendo o padrão de qualidade Gouden Carolus.