Southern Tier Phin & Matt's

Coloração dourada e espuma de ótima formação/duração. O aroma traz notas cítricas intensas que lembram maracujá, laranja e especialmente manga, um verdadeiro perfume cujo cheiro melhora com o ganho de temperatura, ainda é possível identificar notas florais de lúpulo e outras frutas tropicais, um espetáculo! No sabor as notas cítricas e florais predominam, seguidas de caramelo que traz certo dulçor ao paladar. Limpa e macia, refrescante e saborosa. Final seco e curto, com lupulagem na medida e retrogosto prolongado.

Temperatura de degustação: Sete graus Celsius.
Cor: Âmbar translúcida.
Creme: Branco de média formação, com uma camada persistente ao longo de toda a degustação, deixa marcas na taça.
Aroma: Cítrico, limão, malte, pão.
Sabor: Levemente adocicado no início, dando lugar ao amargor logo em seguida, que persiste por um bom tempo no retrogosto de secura leve a média. Corpo e carbonatação médios, bastante equilibrada, boa cerveja.

Embalagem um pouco poluída de informações, com liquido dourado com alguma turbidez. Formada com 3 tipos e Luppi,los e maltes é um boa american pale ale. O aroma é bem equilibrada com notas de nozes e frutada (cítrica). Espuma branca de boa formação e duração. O paladar equilibrado, o forte é a harmonia entre lúpulo e malte com excelente equilíbrio. Excelente cerveja e boa drinkability.

A começar por seu aspecto visual, a Southern Tier Phin & Matt's (rotulada pela alcunha de "extraordinary ale"; leia-se: versão da escola norte-americana da célebre "pale ale"; 3 tipos de malte e 3 variedades de lúpulo) revela-se num dourado denso puxando ao âmbar e forma espuma branca, rica, persistente (deixa marcas no copo) e de média duração. Ao deitá-la no copo, o aroma toma conta do lugar: lúpulo grave e cítrico ao lado de um aparente dulçor (ainda que também amargo, de certa forma) do malte; muito rico e pronunciado, seu cheiro se confirma ainda mais diretamente pelo sabor. Este, muito equilibrado, destaca a riqueza aromática do lúpulo e, não fosse o corpo mais ligeiro e suave, parece-me que poderia torná-la apta a ser confundida com uma IPA sem que a "infração" do avaliador fosse severa; o cítrico frutado domina a boca e um efeito "melado" se revela junto ao amargor bastante aparente ao final do gole - quiçá algo próximo da mexerica. O retrogosto suave, bem mais discreto que o gole, torna sua tragabilidade alta (prefiro esse termo àquele em inglês mais difundido), embora seus outros caracteres possam assustar aos navegantes não afeitos às ondas lupulares.

Cerveja evidentemente bem feita, agradável e muito saborosa. Engrossa o coro (e reforça a assinatura) das boas cervejas ianques.