Após conferir as tampinhas da minha coleção verifiquei que não havia avaliado essa belezinha. As lembranças que tenho dela é que achei-a parecida com a Chimay Bleu. Cerveja de coloração acastanhada, creme bege, farto. Aroma e sabor adocicados, caramelo, frutas escuras, leve amadeirado, alguma especiaria.
Quad levinha, bem tranquila de se beber, limpa e leve doce.
Aroma floral, especiarias e frutas escuras. Sabor tostado, toffe, ameixa, chocolate, madeira, castanha, álcool leve, um pouco de queimado e um leve doce.
ST. BERNARDUS ABT 12 Watou/BEL
#96 5,0
Cervejaria: St. Bernard Brouwerij
Estilo: Belgian Quadrupel / ABT
Álcool (%): 10.5% ABV
Temperatura: 13-15 °C (45'-60')
Copo ideal: Cálice
SRM: âmbar profundo a um marrom acobreado profundo
IBU: 20-35
Outras sugestões: Westvleteren Abt 12; La Trappe Quadrupel.
COMENTÁRIOS: Uma ale belga escura, muito rica, complexa e muito intensa. Complexa, rica, suave e perigosa. Versões autenticamente Trapistas tendem a ser mais secas (os belgas diriam “mais digestíveis”) do que as versões Abadia, que podem ser mais adocicadas e encorpadas. Um amargor maior é permitido nas versões Abadia, com uma densidade final maior. Cervejas tipo Barleywine (ex: Scaldis/Bush, La Trappe Quadrupel, Weyerbacher QUAD) e tipo Spiced/Christmas (ex: N`ice Chouffe, Affligem Nöel) devem ser inscritas no estilo Belgian Specialty Ale (16E), e não nesta categoria. Tradicionalmente refermentadas na garrafa.
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Valor: ~R$ 22,99 (330ml).
Minuto do Abraço: Vítor Carneiro
Perguntinha do episódio #96: Apesar de ter perdido o selo de autêntico produto Trapista, vc considera que a St. Bernardus 12 pode ser considerada uma cerveja com status de Trapista? Pq?
Harmonização: Costela de carneiro com hortelã: https://www.comidaereceitas.com.br/carnes/costela-de-carneiro-com-hortela.html.
DAS MELHORES CERVEJAS QUE EU JÁ PROVEI, SEM DÚVIDA NENHUMA. MERECE AS 5 ESTRELAS QUE OSTENTA. RECOMENDO FORTEMENTE. CERVEJA QUE DEVE SER DEGUSTADA, PELO MENOS, UMA VEZ NA VIDA.
Bela espuma bege brilhante e uniforme, líquido com tonalidade marrom; à contraluz, caramelo queimado. O aroma se mostrou surpreendentemente tímido, mas percebemos a presença de malte e frutas diversas. Na boca é que começou a complexidade: adstringência, leve álcool, especiarias, madeira, toffee, caramelo, uvas passas, um quase nada de tostado. Mais adiante, a sensação alcoólica se intensificou, mas nada que destoe muito do estilo. Evocações enólicas. Levemente licorosa, não chega a ser super encorpada nem muito doce, o que lhe dá drincabilidade acima da média para o estilo. Retrogosto de média duração com certa picância, suave presença frutada e de álcool.
