Breja avermelhada encorpada, boa para acompanhar carne de porco. Eu sinceramente não fiquei impresionado com a mistura dos ingredientes e esperava um pouco mais.
Cobre cor de chá mate, espuma persistente.
Aroma de malte caramelizado, bem cereal, meio que lembrando ração. Um toque defumado bem sutil. Bem no fundo, um vinificado.
Sabor acompanha bem. Como bem lembrado pelo André da Urbana, lembrou cerveja sem álcool, mosto. Nao eh uma breja ruim, mas lembrar cereja sem álcool nao chega a ser um elogio.
Cerveja mais alcoólica da cervejaria alemã de Andechs, cidadezinha da Baviera, a uns 50km de distância de Munique. Tem a fábrica anexa a abadia da cidade, comandada por monges beneditinos.
Possui uma coloração cobre em tons avermelhados, e uma boa limpidez. Me foi servida com um dedo e meio de creme, de cor bege e persistência um pouco curta.
O aroma, traz muito, mas muito malte, em tons caramelados, lembranças de maple syrup e um pouquinho de chocolate. Ao fundo, notas frutadas de uvas-passas, tâmara, maçã vermelha e algo meio azedinho que me pareceu ser de uma fruta exótica que não consegui identificar. O lúpulo é discreto, mas traz um pouco de aromas terrosos e herbais (fumo).
A doçura dos maltes continua a fazer a festa na boca, lembrando caramelo e mel, mas ainda traz um pouquinho de amargor, que lembra caramelo queimado. O lúpulo é bem discreto. Há uma leve acidez de fundo, que acompanha um corpo médio e carbonatação média para baixa.
Pra falar a verdade, esperava um pouquinho mais desta Dopplebock, que não surpreende tanto quanto a minha queridinha do estilo, Paulaner Salvator. Cerveja bem feita, mas que não traz nada de tão interessante.