Cerveja mais alcoólica da cervejaria alemã de Andechs, cidadezinha da Baviera, a uns 50km de distância de Munique. Tem a fábrica anexa a abadia da cidade, comandada por monges beneditinos.
Possui uma coloração cobre em tons avermelhados, e uma boa limpidez. Me foi servida com um dedo e meio de creme, de cor bege e persistência um pouco curta.
O aroma, traz muito, mas muito malte, em tons caramelados, lembranças de maple syrup e um pouquinho de chocolate. Ao fundo, notas frutadas de uvas-passas, tâmara, maçã vermelha e algo meio azedinho que me pareceu ser de uma fruta exótica que não consegui identificar. O lúpulo é discreto, mas traz um pouco de aromas terrosos e herbais (fumo).
A doçura dos maltes continua a fazer a festa na boca, lembrando caramelo e mel, mas ainda traz um pouquinho de amargor, que lembra caramelo queimado. O lúpulo é bem discreto. Há uma leve acidez de fundo, que acompanha um corpo médio e carbonatação média para baixa.
Pra falar a verdade, esperava um pouquinho mais desta Dopplebock, que não surpreende tanto quanto a minha queridinha do estilo, Paulaner Salvator. Cerveja bem feita, mas que não traz nada de tão interessante.