IPA artesanal argentina trazida pelo amigo (e chefe!) Otávio Carvalho durante sua visita às cordilheiras hermanas. Breja no mínimo interessante, deixando transparecer todas as características de uma boa cerveja no estilo, mas com um quê de originalidade. De cor âmbar avermelhada bastante escura, a espuma é que não agregou muito à apresentação, pois além de mal aparecer, se quer manteve uma fina camada sobre o líquido. O aroma e o sabor trouxeram instigantes notas defumadas num primeiro momento, seguidas de perto por muito malte caramelo e lúpulo herbal. Na boca ela me pareceu meio licorosa, encorpada, revelando secura intensa e uma picadinha na ponta da língua. Final persistente e amargo, numa mistura entre açúcar mascavo e lúpulos frescos.
Comprei essa cerveja há dois meses atrás em Bariloche. Veio despachada na mala sem maiores sustos.
Na Argentina rodei mais de 400km na região da patagônia e fiquei "assustado" com a quantidade de cervejas artesanais por lá. Essa cerveja eu comprei sem provar e não me arrependo.
Trata-se de uma IPA bem equilibrada mas sem a prometida "vigorosa espuma". De cor rubi, e lupulo excepcionalmente bem inserido. Uma cerveja leve com um belo retrogosto e boa drinkability. De negativo foi um dulçor que eu não consegui identificar e que no final me incomodou um pouco. Mas é uma bela cerveja, vale a pena experimentar