Apresentação:
Garrafa de 375ml, servida em tulipa.
Curiosidade: A chapinha, ao invés da vedação padrão, utiliza um diferente sistema, chamado "PolyCone Lined Phenolic Cap", com um pequeno "cone" que encaixa-se ao gargalo da garrafa, garantindo uma vedação superior. Ao abrir a garrafa, há uma liberação de gás fortíssima.
Aparência:
Opaca, vermelho rubí, pouca formação de espuma e baixa retenção. Durante o servimento há impressão de que a carbonatação é inexistente, mas pouco depois do preenchimento da tulipa, uma finíssima carbonatação aparece nas paredes da tulipa.
A cor é linda e merecia ser descrita em Pantone para ser mais precisa, quem sabe da próxima vez... mas grosseiramente fazendo a equivalência em SRM, seria algo como 15.
Aroma:
Frutado, maçã verde, cereja, uva e cereal. Como em vinhos após certo tempo em contato com oxigênio, um novo perfil aparece, mais adocicado.
Sabor:
Motivo de entusiasmo para apreciadores de vinho e delírio para amantes de cerveja.
Deliciosamente azeda como as melhores cervejas de fermentação espontânea que tive oportunidade de provar. Bem frutada, uvas e carvalho, amargor moderado porém com ressaibo maltado e seco. O álcool foi graciosamente camuflado por uma explosão de sabores a cada instante, imperceptível! Dá para chorar de felicidade.
Sensação da boca:
Apesar do aroma e sabor serem complexos, o corpo da BeerBera é extremamente leve. Vinosa e adstringente, talvez em função do método de fermentação empregado. Carbonatação de bolhas delicadas semelhantes às demais fermentadas espontaneamente.