Baladin Xyauyù Fumé Laphroaig Barrel
Pedro Bianchi
Updated
10 de Junho de 2013
Informações
Cervejaria
Estilo
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
Ativa
Sazonal
Copo ideal
Special version of Xyauyù aged in Laphroaig Barrel.
Avaliações dos usuários
1 review
Avaliação Geral
4.9
Aroma
10/10(1)
Aparência
5/5(1)
Sabor
19/20(1)
Sensação
5/5(1)
Conjunto
10/10(1)
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Avaliação Geral
4.9
Aroma
10/10
Aparência
5/5
Sabor
19/20
Sensação
5/5
Conjunto
10/10
Como qualquer italiano mais conservador, o pai de Teo Musso, nunca se conformou do fato de seu filho ter adentrado ao mundo das cervejas e não seguido a tradição milenar italiana. Para homenagear ao seu pai, e se redimir, Teo Musso cria uma linha de Barley Wine, com inoculação de oxigênio, causando obviamente oxidação, e aromas complexos lembrando Xerez. Tive a sorte de estar na hora e no lugar certo: o aniversário de 2 anos do Open Baladin Roma. Sorte porque tive a honra de provar a Xyauyú Laphroaig, que tem como base a Xyauyú Fume, maturada em barris que anteriormente foram usados para produzir os uísques Single Malt, da Laphroaig. O resultado é uma das cervejas mais impressionantes que tive a oportunidade de provar.
Na taça, mostra uma bela coloração rubi, levemente acobreada, com pouca translucidez. O creme, como já esperado, quase não se formou, e o que formou, logo se esvaiu, deixando o belo líquido completamente solitário, dando impressão de licor, graças a aparência viscosa.
Uma porrada de aromas defumados invadem o nariz, lembrando copa defumada, presunto parma, e obviamente muita madeira e uísque. Os toques de oxidação ainda trouxeram aromas de vinho do porto, muito frutado, que me lembrou ameixa, tâmara, cereja e laranja. Os maltes fazem um bom papel no plano de fundo, trazendo um adocicado de chocolate ao leite.
Na boca também não deixa barato e traz a potente defumação do uísque, contrastando com uma forte caramelização dos maltes e os tons frutados/vinificados, cortesias de oxidação. O álcool obviamente é perceptível, mas nem um pouco agressivo, traz sensação de aquecimento bem confortável e talvez até seja ressaltado pelos aromas de uísque. Aromas estes, persistentes, que são sentidos mesmo depois de passados alguns minutos do gole. Como percebido na aparência, possui um corpo robusto e viscoso, com quase nada de carbonatação.
Nunca escondi minha paixão por cervejas maturadas em barris que já passaram outras bebidas. Aliás, boa parte das minhas cervejas favoritas, passam por esse processo de produção. A Baladin, conseguiu fazer algo muito interessante já com a Xyauyú X Fumê tradicional, que é o contraste colossal entre a doçura dos maltes e os toques salgados das ervas defumadas. Com a maturação nos barris de Single Malt, acredito que Teo tenha atingido um resultado ainda mais extraordinário, ainda trazendo uma grande harmonia dos elementos e beirando a perfeição, se não a atingiu de fato.
Na taça, mostra uma bela coloração rubi, levemente acobreada, com pouca translucidez. O creme, como já esperado, quase não se formou, e o que formou, logo se esvaiu, deixando o belo líquido completamente solitário, dando impressão de licor, graças a aparência viscosa.
Uma porrada de aromas defumados invadem o nariz, lembrando copa defumada, presunto parma, e obviamente muita madeira e uísque. Os toques de oxidação ainda trouxeram aromas de vinho do porto, muito frutado, que me lembrou ameixa, tâmara, cereja e laranja. Os maltes fazem um bom papel no plano de fundo, trazendo um adocicado de chocolate ao leite.
Na boca também não deixa barato e traz a potente defumação do uísque, contrastando com uma forte caramelização dos maltes e os tons frutados/vinificados, cortesias de oxidação. O álcool obviamente é perceptível, mas nem um pouco agressivo, traz sensação de aquecimento bem confortável e talvez até seja ressaltado pelos aromas de uísque. Aromas estes, persistentes, que são sentidos mesmo depois de passados alguns minutos do gole. Como percebido na aparência, possui um corpo robusto e viscoso, com quase nada de carbonatação.
Nunca escondi minha paixão por cervejas maturadas em barris que já passaram outras bebidas. Aliás, boa parte das minhas cervejas favoritas, passam por esse processo de produção. A Baladin, conseguiu fazer algo muito interessante já com a Xyauyú X Fumê tradicional, que é o contraste colossal entre a doçura dos maltes e os toques salgados das ervas defumadas. Com a maturação nos barris de Single Malt, acredito que Teo tenha atingido um resultado ainda mais extraordinário, ainda trazendo uma grande harmonia dos elementos e beirando a perfeição, se não a atingiu de fato.