Bière à la Verveine Velay
Luiz Felipe Malta Fernandes
Updated
10 de Junho de 2013
Informações
Cervejaria
Importadora
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
Ativa
Sazonal
Copo ideal
Bière artisanale de fermentation basse. Brassée par infusion. Contient de l'eau, malt d'orge (contient du gluten), houblon, arômes, alcoolat de verveine verte Pagès (1%). Tenir au frais et à l'abri de la lumière. Déguster à la température de 8° à 10°
Une nouvelle et étonnante création de Bourganel qui confirme ses talents en matière de bière arômatisée. Tout ici est dans le dosage, d'une grande précision, pour maintenir le caractère bière en laissant s'exprimer les saveurs de la verveine du Velay. Un résultat particulièrement désaltérant et tout en finesse. Gilbert Delos ( bièrologue, journaliste à 'Bière Magazine'.)
Avaliações dos usuários
1 review
Avaliação Geral
1.5
Aroma
4/10(1)
Aparência
3/5(1)
Sabor
3/20(1)
Sensação
3/5(1)
Conjunto
2/10(1)
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Avaliação Geral
1.5
Aroma
4/10
Aparência
3/5
Sabor
3/20
Sensação
3/5
Conjunto
2/10
Essa Biere à la Verveine Velay é elaborada com as mesmas ervas usadas para fabricar o Chartreuse, um licor francês muito famoso, elaborado por monges cartuxos e cuja receita não é divulgada, tratando-se portanto de um segredo.
Para começar, essa cerveja exibe uma coloração verde/esmeralda, cor de suco de clorofila. Transparece um pouco de efervescência, com baixa turbidez e sem sedimentos. Formou uma camada média de espuma branca, macia e cremosa, que assentou rapidamente restando fina película sobre o líquido. Praticamente não deixou lacing ao redor.
Quanto ao aroma, existe sim um fundinho de malte/lúpulo mas o que se sobressai mesmo é uma fortíssima sensação medicinal, de ervas, como por exemplo erva-cidreira, camomila, mate, anis e, principalmente, bala de menta/hortelã. Tudo isso sobrepõe malte e lúpulo, que aparecem de forma meramente discreta, com leve sensação de pão e de floral. O buquê é adocicado, muitíssimo exótico e um tanto quanto enjoativo. Não parece cerveja, lembrando vagamente absinto, mas obviamente sem todo aquele teor de álcool.
Na boca, as sensações herbais, adocicadas e de bala de hortelã se mantêm, ainda encobrindo os componentes básicos da cerveja. Há um leve amargor que remete a quinino. Lúpulo e malte mal podem ser sentidos, aparecendo de maneira secundária ao final do gole. O retrogosto salva um pouco o conjunto, trazendo pitadas de leve malte, pão branco, lúpulo floral e menta/anis. Por incrível que pareça, o corpo e a textura são muito bons. A cerveja é leve e um pouco sedosa. A carbonatação é mediana e com crocância bastante macia. O álcool fica completamente discreto, bem inserido. A drinkability é muito limitada pois todo esse caráter de ervas/hortelã não casa bem com o esperado para uma cerveja e torna o gole pesado, difícil e muito enjoativo.
Sou muito a favor de experimentações, mas essa foi uma das cervejas mais bizarras que já provei. E sinceramente, o resultado final não me agradou. Curiosamente, a base de malte e lúpulo me pareceu gostosa, de qualidade, ainda que estivesse encoberta por toda essa carga herbal. O que se destacou foi o lúpulo floral, com sutil picância. No entanto, isso não foi suficiente para salvar essa criação da Brasserie Bourganel. Infelizmente vale somente pela curiosidade e nada mais...
Para começar, essa cerveja exibe uma coloração verde/esmeralda, cor de suco de clorofila. Transparece um pouco de efervescência, com baixa turbidez e sem sedimentos. Formou uma camada média de espuma branca, macia e cremosa, que assentou rapidamente restando fina película sobre o líquido. Praticamente não deixou lacing ao redor.
Quanto ao aroma, existe sim um fundinho de malte/lúpulo mas o que se sobressai mesmo é uma fortíssima sensação medicinal, de ervas, como por exemplo erva-cidreira, camomila, mate, anis e, principalmente, bala de menta/hortelã. Tudo isso sobrepõe malte e lúpulo, que aparecem de forma meramente discreta, com leve sensação de pão e de floral. O buquê é adocicado, muitíssimo exótico e um tanto quanto enjoativo. Não parece cerveja, lembrando vagamente absinto, mas obviamente sem todo aquele teor de álcool.
Na boca, as sensações herbais, adocicadas e de bala de hortelã se mantêm, ainda encobrindo os componentes básicos da cerveja. Há um leve amargor que remete a quinino. Lúpulo e malte mal podem ser sentidos, aparecendo de maneira secundária ao final do gole. O retrogosto salva um pouco o conjunto, trazendo pitadas de leve malte, pão branco, lúpulo floral e menta/anis. Por incrível que pareça, o corpo e a textura são muito bons. A cerveja é leve e um pouco sedosa. A carbonatação é mediana e com crocância bastante macia. O álcool fica completamente discreto, bem inserido. A drinkability é muito limitada pois todo esse caráter de ervas/hortelã não casa bem com o esperado para uma cerveja e torna o gole pesado, difícil e muito enjoativo.
Sou muito a favor de experimentações, mas essa foi uma das cervejas mais bizarras que já provei. E sinceramente, o resultado final não me agradou. Curiosamente, a base de malte e lúpulo me pareceu gostosa, de qualidade, ainda que estivesse encoberta por toda essa carga herbal. O que se destacou foi o lúpulo floral, com sutil picância. No entanto, isso não foi suficiente para salvar essa criação da Brasserie Bourganel. Infelizmente vale somente pela curiosidade e nada mais...