Roter Bogen Imperial IPA
Informações
Roter Bogen significa arco vermelho, tradução dos sobrenomes do homebrewer Marcio Rossi com sua esposa e incentivadora Luiza Chang. Daí o símbolo da Cervejaria, uma arqueira ruiva empunhando seu arco. Sua receita utiliza uma combinação de maltes importados e lúpulos Columbus e Fuggles em generosas doses. Foi elaborada buscando equilibrar o amargor do estilo em uma cerveja encorpada. O resultado é uma bebida onde maltes e lúpulos se combinam de forma balanceada proporcionando uma cerveja marcante, forte e ao mesmo tempo agradável e fácil de beber. Harmonizará bem com pratos temperados e carnes intensas. Certificado Bronze no V Concurso Nacional de Cervejas Artesanais (Porto Alegre 2010) Produzida artesanalmente em Belo Horizonte, MG.
Avaliações dos usuários
Essa double IPA nacional artesanal tem muito potencial.
Sua cor é rubi translúcida e seu creme tem média formação e duração.
Seu aroma apresenta notas intensas de lúpulo herbáceo tradicional das
cervejas nacionais (que lembra grama). Em segundo plano o malte caramelo.
O sabor acompanha o aroma apresentando um dulçor e amargor moderado em
equilíbrio. Corpo médio e álcool suave. Um ótimo conjunto balanceado
e que falta alguns ajustes mas está no caminho certo. Recomendo!
Destaque: Degustada nas ilustres presenças dos confrades Sangion e Marcussi.
No conjunto, mostrou-se uma representante bastante maltada, adocicada e equilibrada deste estilo que pode facilmente render cervejas lupuladas em excesso. Isso, que lhe dá equilíbrio e sabor, também a torna uma IPA imperial menos leve e drinkable que outras boas norte-americanas do estilo. Mereceu a medalha de bronze que amealhou no concurso nacional de 2010. Seu maior destaque, para mim, ficou por conta da interessante combinação de características de lúpulos americanos, puxando ao frescor cítrico, e de lúpulos ingleses, mais fechadas e condimentadas. Considerando-se que ela passa de uma predominância cítrica inicial para um perfil mais condimentado quando esquenta, isso mantém o interesse durante toda a degustação. Um detalhe curioso e misterioso: bebi duas garrafas dessa cerveja, uma com o Sangion, e outra em casa. A que bebi com o Sangion mostrou uma certa rusticidade de lúpulo, com notas de grama seca (como está relatado na avaliação dele), que eu não encontrei na segunda garrafa. Fica a informação para que o "pai" da cria eventualmente solucione o mistério. Devo dizer que, graças à generosidade do confrade Marcio, tive a oportunidade de beber uma outra versão desta cerveja, fermentada com leveduras belgas, que tinha, em adição a essas características, uma esterificação frutada bem mais elevada e aromas remetendo a maçãs vermelhas, abacaxi em calda e guaraná complementando poderosamente os lúpulos. Ouso dizer que essa "Belgian Imperial IPA" mostrou-se ainda mais interessante, pelo menos para o meu gosto.
No aroma, presença forte de lúpulo bem herbáceo, típico aroma encontrado em diversas cervejas artesanais que tem grande adição de lúpulo.
O sabor tem boa pegada de malte com destaque para um dulçor alto, mas que vem muito bem equilibrado com um também alto amargor, com aquela pegada de grama, novamente característica comum em cervejas artesanais (tipo ou a qualidade do lúpulo que chega por aqui?), que particularmente acredito que deveria ser um pouco mais evitado, pois acaba dominando demais o conjunto, desfavorecendo outras virtudes das brejas. Não é enjoativa e desce bem, com certeza pede mais uma.
Poderia melhorar a questão do herbáceo que para mim está muito exagerado, como já comentei aqui.
E' l'equilibrio : amara ma non troppo, alcool ovviamente evidente ma non invadente.
Ottima Marcio, spero che le prossime siano dello stesso stile, lo stile che preferisco.
Un commento molto positivo anche sull'etichetta, che non guasta.