Fabricada pela Cerpa Cervejaria Paraense, a Tijuca se posiciona como uma Premium American Lager "inspirada nas maravilhas do Rio de Janeiro". O rótulo afirma ter sido produzido com uma das matérias primas "mais puras do mundo", a água da Amazônia. Como se isso pudesse ser levado a sério e fizesse alguma diferença, exceto pelo apelo marketeiro.
O rótulo é muito bonito, misturando as cores branca e azul num design bastante chamativo. O líquido brilhante tem coloração amarelo palha e forma uma espuma branca de média formação e boa retenção.
Assim que aberta, um certo aroma químico surge no ar. Ao aproximar o nariz a sensação se confirma. O malte aparece timidamente em segundo plano, abafado por toques que lembram cheiro de cola escolar.
O desempenho melhora um pouco na boca. Leve, refrescante e bem carbonatada, o sabor é ligeiramente maltado com suave amargor. O sutil adocicado do malte se prolonga até o final, reforçando um gostinho até agradável de cereal matinal, acompanhado por uma brisinha de lúpulo.
Em relação à suas concorrentes ela fica quase no mesmo nível, mas pelo preço ainda vale mais a pena ir de Heineken, Stella Artois e Kaiser Gold - apenas para citar algumas. Caso tivesse um custo de "standard american lager" poderia até ser uma boa opção para quem procura somente se refrescar e beber em altas quantidades, sem compromisso.