A Othomania Weiss é uma das cervejas servidas regularmente pelo bar anexo à cervejaria de mesmo nome, na cidade de Pompéia, interior de São Paulo. Ela é feita com 50% de malte de trigo, além de malte pilsen e munique.
Conforme avisou a proprietária que inclusive me presenteou com a unidade, a versão engarrafada não está em sua melhor forma. Vale lembrar que no momento a cervejaria interrompeu o envasamento, trabalhando somente com o chope tirado na pressão. Por esse motivo, farei duas avaliações - uma para cada versão.
VERSÃO NA PRESSÃO
Líquido amarelo de média turbidez, colarinho branco, farto e cremoso de boa formação e persistência.
Aroma suave de malte de trigo, com nuances de cravo e fermento.
Na boca demonstra leveza - talvez até demais - com sabor levemente adocicado e sensação aguada não muito agradável. Final levemente frutado com toques de fermento.
No geral faltou personalidade. Apesar de ser boa para refrescar, fica longe da sensação encontrada numa weizen genuinamente bávara.
VERSÃO ENGARRAFADA
Líquido amarelo de média turbidez; espuma branca de baixa formação e curta duração.
No nariz, suaves notas de malte e bubblegum com leve toque de cravo. Surpreendentemente, agradou um pouco mais do que a versão na pressão.
Já o paladar - infelizmente - ficou bastante prejudicado com evidentes traços de oxidação. O leve dulçor do malte até ensaia uma aparição, porém é logo sucumbido por sabores metalizados, lembrando ferrugem e papel alumínio. O final é inoportunamente amargo e áspero. Definitivamente, algo aqui desandou há muito tempo.
NOTA VERSÃO ENGARRAFADA
Avaliação Geral 1.7/5
Aroma 5/10
Aparência 2/5
Sabor 5/20
Sensação 1/5
Conjunto 4/10