Mais uma cria do cervejeiro Eduardo Nunes, campeão do sexto concurso nacional das Acervas no estilo Rauchbier.
Logo no rótulo percebemos a dedicação e o cuidado do cervejeiro com a nobre arte de fazer cerveja.
Ela se deita muito bem no copo, numa cor cobre bem intensa, nuances alaranjadas e avermelhadas, leve turbidez. Espuma é um espetáculo, forma-se muito bem, densa e cremosa e perdura.
No aroma o lúpulo é mais presente, com fortes notas cítricas e florais, leves notas doces completam o conjunto.
Na boca ela é intensa e pesada. Tem um sabor doce forte de ínicio, no meio aparecem as notas cítricas e no final o amargor ataca e se junta ao cítrico, persistindo no aftertaste junto com aquela leve sensação (agrádavel para mim) de álcool na garganta. Carbonatação na medida, um pouco pesada devido a muito corpo e um pouco mais de amargor iria bem pro estilo em questão, esses dois fatores tiram um pouco a sua drinkability. Mas é uma breja deliciosa, que está no caminho certo para se tornar uma magnífica imperial IPA.