COR: castanho escuro, reflexo vermelho, sedimentos, turva.
ESPUMA: coloração branca, alta formação inicial (causou “gushing” no gargalo após aberta), boa sustentação, sujeira nas paredes do copo.
AROMA: frutado (abacaxi ?), fermento, torrado, café, pão.
PALADAR: torrado, fermento, café, frutado (abacaxi ?), amanteigado, baixo amargor, alta carbonatação, baixo corpo. Final seco e torrado.
Desconhecia essa caseira de Sto. Antonio do Pinhal/SP, até vê-la sendo vendida pela internet, e até o momento da degustação ainda não tinha achado nenhuma avaliação sobre ela. Verteu no copo uma espuma excessiva, mas antes ocorreu na garrafa o “gushing” tão comum a muitas caseiras, com isso o fermento também subiu, ficando o líquido, no copo, com aspecto turvo e carregado de sedimentos. Sua cor era de um castanho bem escuro com leves reflexos avermelhados. As paredes do copo ficavam bem sujas conforme o líquido descia. Inicialmente, no aroma, notas frutadas bem evidentes que identifiquei como abacaxi, café e torrado também, menos evidentes, com o aroma sempre acompanhado do fermento, também bem presente no sabor, cujas notas tostadas eram mais vívidas, perdurando até no retrogosto. Sem muitas complexidades, normal pro estilo, mas com alguns defeitos que deverão ser revistos, o desperdício é enorme, devido a carbonatação excessiva, o aroma/sabor excessivo de fermento também prejudica a degustação. Mas é boa de beber e a recomendo.