E eis que a buliçosa cervejaria Paulistânia resolve criar um rótulo homenageando a imortal canção de Adoniran Barbosa e escolhe justamente uma APA temperada com 11 (onze; não 9, não 10, mas 11!) lúpulos. Ao copo, temos uma breja dourada com espuma branca fina, um aroma de lúpulo herbal discreto, algo cítrico. Ao paladar, amargor bem equilibrado, tímido (talvez alguns dos lúpulos se anulem…), notas adocicadas, eventualmente melicéricas, final seco, retrogosto de caramelo. Coloquei uma trilha de Adoniran para me inspirar e naveguei por Saudosas Malocas, Tiros ao Álvaro, Naquelas Mesas e Chove Chuvas… lindas lembranças de uma época que não vivi…