Ouro, prata e diamantes, amores, amantes e caminhantes... assim foi contada a história por aqueles que o poder então detinham. Brasileiros e europeus, uma terra tropical, nossa Ilha de Santa Cruz e nela, numa fedorenta vila no alto da serra e seu impermeável e concretado bairro, hoje sem limite claro com os arrebaldes, o berço do retumbante brado! História... tão contestada e questionada por muitos, estudados ou não. Um brinde ao Ipiranga e ao imortal painel de Pedro Américo, cujo oportuno recorte traz o imperador sobre seu cavalo, espada empunhada sobre os ombros e a evoca nossa liberdade em um rótulo de uma espumante cerveja avermelhada, dotada de uma poderosa emanação amadeirada. Brutos e mais brutos sorvos blasfemo adentro em busca do equilíbrio perdido como o dos camelos que punham a caleira da água a seco quando da viagem de recenseamento a Belém, em passagem pelo caravançarai em Isreel (cf. O Evangelio Segundo Jesus Cristo de José Saramago) para encontrar tons adocicados e notas de canela, amburana e cravo da índia. Seguimos nessa trilha dulcificada rumo ao fastidioso desfecho de uma potência que nunca foi ou nos perderemos no vasto emaranhado de um fermentado mélico quase ao extremo? Vamos reesrever a história das resenhas ou apenas reevocar conhecidas e cansadas imagens do passado?