Apresentação numa bela garrafa verde escura, rolhada, com um tipo de cera fina e fria da cor preta que protege a rolha e o arame. No rótulo uma belo emblema com letras estilo medieval.
Coloração negra opaca e bem consistente/licorosa, despejando como uma petróleo no copo.
Espuma marrom escura, com uma média formação e boa duração, permanecendo em um milímetro no copo até o final e formando laços, marcando suas laterais.
Aroma bem proeminente destacando-se em primeiro plano bourbon, conhaque, chocolate, baunilha, trufa. Leves notas torradas, de oleaginosas, avelã e madeira/resina.
No sabor o calor alcoólico te dá um baque no primeiro momento, parece que está bebendo um Shake de licor de chocolate e conhaque. Logo em seguida, a sensação alcoólica ainda aquece a garganta, mas com notas vinificadas, lembrando muito vinho tinto, tipo Malbec, pelo final bem seco e frutado. Mescla-se a isso notas maltadas de chocolate bem amargo, cacau, baunilha, castanha/nozes/avelã e frutas negras (ameixas e passas). O final é bem alcoólico, ríspido e resinoso. Seus 12% dão uma bela porrada, porém não prejudicam, nem desequilibram o conjunto.
Textura cremosa/ licorosa, carbonatação baixa e corpo elevado.
Ela melhora muito quando respira na taça, é impressionante como o álcool de tão volátil evapora e deixa ela mais redondinha. Em comparação a Petroleum normal, fica a desejar, além da Wäls Petroleum ser quase perfeita, seu custo-beneficio é ímpar para o estilo.