Coloração amarelo clara com creme branco, denso que se formou bem e teve otima persistencia.
Seu aroma, como previsto, é muito frutado e levemente citrico, tam´bém é possivel sentir notas herbais provavelmente do lupulo.
No sabor a fruta fica muito mais evidente, porém sem agredir o paladar, muito refrescante, nunca comi bacuri, portanto não sei o sabor que tem, me lembrou muito a acerola, final levemente seco e acido.
Boa cerveja pra tomar em dias quentes
Degustada em diversas ocasiões, esta breja fez sucesso durante a Brasil Brau de 2011 pelo aroma e sabor ousados, provenientes de uma fruta da região norte do Brasil, difícil de traduzir em termos de perfil sensorial, bem perfumada e lembrando a lichia.
Cor amarela clara, com uma pequena turbidez, de espuma média, densa e de boa duração.
Aroma muito intenso da fruta bacuri, da pra sentir ao abrir a garrafa e no copo mesmo sem ter que levá-lo ao nariz. Uma típica fruit beer, para quem gosta do estilo, realmente um prato cheio.
Na boca, o sabor do bacuri predomina o conjunto. Como não conheço a fruta in natura, difícil dizer o quanto o aroma e sabor que sinto é fiel, mas em alguns momentos é tão perfumada que soa um pouco artificial. Conjunto leve, sente-se a base da cerveja ao fundo, com malte muito suave e baixíssimo amargor.
Gostaria muito de ver uma versão com um pouco menos da fruta e um pouquinho mais de amargor, pra ver como ficaria.
Carbonatação média pra alta, corpo leve e baixo tero alcoólico fazem desta breja uma bela session beer. Mas cuidado: se você não curte cervejas perfumadas e intensas em aromas frutados e florais, essa breja não é pra você.
Cerveja inovadora e criativa, usando uma de minhas frutas favoritas (e difíceis de arrumar) que é o bacuri.
A aparência dela é boa, clara e transparente, com uma espuma muito pequena e de baixíssima duração. O aroma é muito forte, com uma quantidade abusiva de bacuri e floral (o que nãi chega a ser ruim). O sabor peca um pouco por ser muito doce e possuir muito bacuri na composição, mas ainda é um sabor bastante diferente e que evidencia bem todos os sentidos.
Carbonação alta, drinkability média (pelo sabor muito forte de fruta) e baixo teor alcóolico que não desagrada. Uma acidez bastante interessante, e o conjunto é bom, apesar de pouco equilibrado.
É uma bebida um tanto exagerada, que provavelmente agrada e desagrada em igual medida. Ainda assim, é um pecado não provar ao menos uma vez.
Estava curioso para provar essa cerveja que tem uma proposta muito interessante de adicionar a polpa de uma fruta típica da Amazônia.
Bela aparência, com um dourado bem intenso e brilhante, translúcido e com espuma branca de boa formação mas que não perdura.
No aroma existem notas maltadas, mas são completamente dominada pela fruta. Lembra um pouco de detergente/produto de limpeza, mas para mim é agrádavel, o fermento complementa com um toque refreescante.
Na boca ela em corpo médio, boa carbonatação e leve adstringência. Os sabores sãos mais equilibrados que no aroma, com o malte dando as caras inicialmente. No final uma forte acidez vem atravéz da fruta e um leve amargor seca pouco a boca.É uma cerveja bem refrescante com personalidade e de proposta ousada, a drinkability é medio-alta.
É uma extreme beer em minha opinião, do tipo oito ou oitenta, mas a proposta é louvável. Se ele conseguirem equilibrar um pouco mais as coisas, talvez acentuando um pouco a força do malte, pode se tornar muito interessante. Eu gostei.
Cerveja muito aromática, com um sabor intrigante. Ao mesmo tempo que você sente o cítrico e o adocicado, ganha um certo amargor na boca e tem um final oleoso que só de ver a fruta você já relaciona a ela, que parece um misto da castanha do pará e um coquinho.
Curiosidade: minha esposa tem doutorado sobre araras e por conta disso conhece a Amazônia e disse que o bacuri é um dos coquinhos favoritos das araras da região, especialmente as azuis. Eu tava bebendo e falando com ela sobre a cerveja, e ela me contou isso e trouxe uma casca de bacuri pra eu ver. Gostei bastante!