Essa Forest Bacuri da Amazon é realmente um rótulo pouco convencional, porém com bonita apresentação. Sua coloração é de um dourado bem fraco e pálido, muito translúcido/cristal, ao melhor estilo SAL. É uma cerveja muitíssimo efervescente e sem sedimentos. Ela forma uma camada generosa de creme branco, fofo, espumoso, com bolhas largas e ótima permanência. Retém bastante lacing nas laterais do copo.
Seu aroma é um pouquinho inusitado, já em decorrência do bacuri. Há uma mistura de notas maltadas típicas com um frutado excêntrico e levemente cítrico, que beira o artificial em dados momentos. Ocorrem sensações mais simples de pão branco, cereal/malte, biscoito e frutas cristalizadas, mas também há o bacuri e algo de capim/pinha/eucalipto (Pinho Sol), que remete vagamente a alguma variedade de lúpulo cítrica/herbal. Não há grande complexidade, mas não apresentou off-flavores relevantes. A referência a Pinho Sol é ordinária, mas é que ela descreve bem esse aroma em particular.
Na boca, o gole é bem adocicado sempre. O sabor da fruta predomina no paladar e lembra claramente lichia. E esse predomínio é tanto que sensações mais triviais e modestas de pão ou malte demoram um pouco para serem percebidas. Não há grande harmonia. O foco é o bacuri mesmo. E a doçura do gole se mistura com uma certa adstringência residual. O retrogosto é simples, curto, com sensação bem nítida de bacuri, lichia/frutas cristalizadas e algo de pão/cereal/malte. O corpo dessa cerveja é realmente leve, muito pouco sedoso. A carbonatação é mediana, com uma crocância suficiente para conferir refrescância. Álcool muito fraco e que passa despercebido. Drinkability mediana. Esse é um rótulo que não prima pelo equilíbrio nas sensações e todo esse bacuri do paladar e as pontadas de artificialidade tornam a garrafa (mesmo pequena) enjoativa, ao menos para meu gosto.
Sinceramente, não sou grande fã dessa Amazon Forest Bacuri. Já tentei degustar em pelo menos 3 ocasiões e o resultado é sempre o mesmo. Reconheço o papel do bacuri e penso nesse rótulo como uma Fruit Beer, mas considero o fruto intenso demais, me parecendo mal encaixado no conjunto. Que eu não seja mal interpretado: sou muito adepto de invencionices, mas nem sempre tudo funciona perfeitamente. Recomendo a degustação, mas mais em termos de curiosidade.
uma cerveja exótica pela fruta. exótica pelo local onde é produzida. Com sabor marcante da fruta, demora-se a descobrir outros sabores. uma cerveja leve, sem muita pretensão que vai bem com peixes ou pratos que tenham frutas junto.
Uma fruit beer bem leve, um pouco ácida, quase nenhum amargor e pouco álcool. A fruta típica da Amazônia, o bacuri é presente no aroma e no sabor, tomando conta da breja. Não consegui fazer uma comparação com nenhuma fruta conhecida, foi legal pra saber como é, rs. Vale como variação, mas não lembra ser uma cerveja, parece mais um keep cooler.
Cerveja dourada e espuma persistente, aroma bacuri para quem conhece a fruta, sabor bacuri, um tanto acida e retrogosto levemente amargo. percepcao de alcool baixa.
Coloração dourada e espuma de excelente formação e duração. O aroma trouxe notas de guaraná, chá, floral, herbal e um frutado bem legal. No sabor a carbonatação aparece primeiro, dulçor de malte na sequencia, refrescante e equilibrada com notas florais-herbais de lúpulo. A fruta típica, desconfio, dá aquele toque frutado sentido tanto no aroma, quanto no sabor. Final meio amargo, bem original, convidando a novos goles.