Esta Belgian Golden vem numa bela garrafinha estilo caçulinha envolta em um convidativo rótulo prateado que verga um brasão e um ano muito longínquo (ANNO III8), além de dizeres em um loquaz holandês arcaico que não pode ser compreendido. Che belíssimo resquício da Baixa Idade Média que logo logo fará minha faringe de tobogã… mas seja como for, a “Corsedonk Tempelier from Du Bocq” tem coloração âmbar escurecida e espuma volumosa branca que se mantém por um tempo mediano. O aroma é maltado, algo frutado, ao paladar, descarrega notas de malte de cevada, levedura, pão, alguns condimentos escondidos, frutas cítricas e discreto lúpulo. Não é ruim, mas não compensa o seu alto custo…