Não preciso nem dizer que, por ser a detentora do título de Lager mais alcoólica do mundo, é uma experiência impagável em si degustar o rótulo austríaco Eggenberg Samichlaus Bier.
Translúcida e ocre, com creme inexistente, traz um apanhado complexo de aromas de frutas secas, licor, castanhas, todas embebidas em notas marcantes de madeira e álcool. No sabor, decepcionei-me um pouco, inicialmente muito intensa à boca, o álcool a aquece e a preenche juntamente com notas frutadas, de castanha, e amadeiradas, que rapidamente se vão, o final e retrogosto é alcoólico e amadeirado. Nesse ponto achei que essa breja perdeu um pouco na degustação. Senti falta de corpo para sustentar a grande quantidade de álcool que se desprende na boca.
Honestamente, não gosto do desequilíbrio das notas e álcool, na minha opinião, dos rótulos da Eggenberg (Dunkel e Urbock), e achei a Samichlaus Bier mais equilibrada em termos comparativos.