1809 Berliner Weisse
Mauricio Beltramelli
Updated
05 de Julho de 2014
Informações
Cervejaria
Estilo
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
Ativa
Sazonal
Copo ideal
.
Avaliações dos usuários
5 avaliações
5 estrelas
0%
4 estrelas
60%
3 estrelas
40%
2 estrelas
0%
1 estrela
0%
Avaliação Geral
3.7
Aroma
8/10(5)
Aparência
4/5(5)
Sabor
15/20(5)
Sensação
3/5(5)
Conjunto
7/10(5)
Para escrever uma avaliação por favor registre-se ou faça o login.
Avaliação Geral
4.1
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Esta Professor Fritz Briem 1809 é do estilo Sour Ale, sub-estilo Berliner Weisse, este caracterizador de cervejas de trigo que passam por fermentação espontânea (láctica) produzidas no Norte da Alemanha. Estilo raro trata-se de especialidade de Berlim, conhecida desde os anos 1600, e que teria sido chamada de “A Champanhe do Norte” por Napoleão Bonaparte em 1809 (Guerras Napoleônicas). Curiosamente o estilo teria surgido na cidade de Hamburgo. De coloração clara (dourada, amarelo palha etc) e colarinho generoso, mas fugaz, apresenta aroma e sabor dominados por salgado, trigo, frutado cítrico, acidez expressiva (menos que uma lambic) e baixo amargor. O corpo é leve, a carbonatação é elevada e o final é bastante seco, e, aliado ao baixo teor alcoólico, se apresenta extremamente refrescante. Não se presta à guarda e pode ser degustada ao natural ou, para atenuar a acidez, com a adição de xarope de frutas (Himbeersaft) ou de ervas (Waldmeistersaft).
Destinada ao mercado americano é produzida exclusivamente para a importadora americana B. United International pelo Dr. Fritz Briem em sua cervejaria experimental em Munique. Ele é o Diretor de Tecnologia do Instituto Doemens, fundado em 1895, e é responsável por recriar estilos esquecidos e por propagar/ensinar a arte e a tecnologia cervejeira. A receita leva 50% de malte de trigo e o mosto é apenas aquecido e depois é transferido para tanques de fermentação onde atuarão leveduras e bactérias.
Vintage 2012 – validade não estabelecida. A garrafa é de 500 ml, cor marrom, tampa dourada. O rótulo é muito bonito, traz em segundo plano o mapa da Alemanha, em letras de cor laranja o ano ‘1809’, bem como a graduação alcoólica (ABV 5,0%), a expressão ‘Brewed in the traditional style of the Berliner Weisse’ e se apresenta tomado de textos em inglês que: 1) contam a história do estilo (registros documentais datados de 1600); 2) citam as impressões sensoriais olfativas e gustativas; 3) mencionam o fato de que Napoleão Bonaparte teria comemorado sua vitória na Prússia com esta breja; 4) informa que a breja foi fabricada pelo método tradicional, sem fervura do mosto; 5) diz tratar-se de exemplar de uma série histórica de estilos esquecidos fabricados pelo Dr. Fritz Briem, do Instituto Doemens; 6) que Napoleão e as tropas teriam caracterizado a breja como elegante e energética. No contra-rótulo vislumbram-se alertas direcionados às mulheres grávidas e aos motoristas e o endereço da importadora nos EUA.
Vertida na taça o líquido revelou uma coloração amarelo palha, levemente opaca e com boa translucidez. Não filtrada e não pasteurizada apresentou sedimentos no fundo da garrafa. A espuma de cor branca formou-se de modo abundante, como boas consistência e cremosidade e bolhas médias no topo. A manutenção é mediana e as bolhas (perlage) são numerosas e pequeninas.
O aroma se apresenta com boa intensidade, sobressaindo azedume moderado e frutado cítrico de maça e suco de limão. Percebe-se ainda malte de trigo, leveduras e uma lembrança de mofo. O diminuto amargor de lúpulo (IBU 09) restou subjugado pela acidez, mas há uma sensação de amargor cítrico e herbal. Não percebi aromas animais e o álcool volatiza sutilmente.
No paladar o líquido amplifica as sensações olfativas, restando mais salientes a acidez láctica e o frutado cítrico de sumo de limão e maça, mas aquela não chega a assustar. A base maltada confere bom equilíbrio e se percebe malte de trigo, além de leveduras. O amargor de lúpulo é bastante discreto, mas percebe-se um caráter cítrico e herbal bem ao gosto americano. O final se apresenta seco e picante. O retrogosto é ácido e adstringente. O álcool de ABV 5,0% é um pouco acima dos padrões do estilo, mas vem bem inserido. De caráter efervescente apresentou corpo médio-leve e carbonatação média-alta. A drinkability é excelente, bebe-se fácil e é uma ótima pedida para dias quentes.
O conjunto se mostrou bastante refrescante e a inusitada combinação ácido/cítrico/azedo agradou bastante, sendo degustada ao natural e sem adereços (xaropes). Foi o segundo exemplar do estilo Berliner Weisse que degustei.
Recomendo muito!
Destinada ao mercado americano é produzida exclusivamente para a importadora americana B. United International pelo Dr. Fritz Briem em sua cervejaria experimental em Munique. Ele é o Diretor de Tecnologia do Instituto Doemens, fundado em 1895, e é responsável por recriar estilos esquecidos e por propagar/ensinar a arte e a tecnologia cervejeira. A receita leva 50% de malte de trigo e o mosto é apenas aquecido e depois é transferido para tanques de fermentação onde atuarão leveduras e bactérias.
Vintage 2012 – validade não estabelecida. A garrafa é de 500 ml, cor marrom, tampa dourada. O rótulo é muito bonito, traz em segundo plano o mapa da Alemanha, em letras de cor laranja o ano ‘1809’, bem como a graduação alcoólica (ABV 5,0%), a expressão ‘Brewed in the traditional style of the Berliner Weisse’ e se apresenta tomado de textos em inglês que: 1) contam a história do estilo (registros documentais datados de 1600); 2) citam as impressões sensoriais olfativas e gustativas; 3) mencionam o fato de que Napoleão Bonaparte teria comemorado sua vitória na Prússia com esta breja; 4) informa que a breja foi fabricada pelo método tradicional, sem fervura do mosto; 5) diz tratar-se de exemplar de uma série histórica de estilos esquecidos fabricados pelo Dr. Fritz Briem, do Instituto Doemens; 6) que Napoleão e as tropas teriam caracterizado a breja como elegante e energética. No contra-rótulo vislumbram-se alertas direcionados às mulheres grávidas e aos motoristas e o endereço da importadora nos EUA.
Vertida na taça o líquido revelou uma coloração amarelo palha, levemente opaca e com boa translucidez. Não filtrada e não pasteurizada apresentou sedimentos no fundo da garrafa. A espuma de cor branca formou-se de modo abundante, como boas consistência e cremosidade e bolhas médias no topo. A manutenção é mediana e as bolhas (perlage) são numerosas e pequeninas.
O aroma se apresenta com boa intensidade, sobressaindo azedume moderado e frutado cítrico de maça e suco de limão. Percebe-se ainda malte de trigo, leveduras e uma lembrança de mofo. O diminuto amargor de lúpulo (IBU 09) restou subjugado pela acidez, mas há uma sensação de amargor cítrico e herbal. Não percebi aromas animais e o álcool volatiza sutilmente.
No paladar o líquido amplifica as sensações olfativas, restando mais salientes a acidez láctica e o frutado cítrico de sumo de limão e maça, mas aquela não chega a assustar. A base maltada confere bom equilíbrio e se percebe malte de trigo, além de leveduras. O amargor de lúpulo é bastante discreto, mas percebe-se um caráter cítrico e herbal bem ao gosto americano. O final se apresenta seco e picante. O retrogosto é ácido e adstringente. O álcool de ABV 5,0% é um pouco acima dos padrões do estilo, mas vem bem inserido. De caráter efervescente apresentou corpo médio-leve e carbonatação média-alta. A drinkability é excelente, bebe-se fácil e é uma ótima pedida para dias quentes.
O conjunto se mostrou bastante refrescante e a inusitada combinação ácido/cítrico/azedo agradou bastante, sendo degustada ao natural e sem adereços (xaropes). Foi o segundo exemplar do estilo Berliner Weisse que degustei.
Recomendo muito!
Avaliação Geral
3.2
Aroma
7/10
Aparência
3/5
Sabor
12/20
Sensação
3/5
Conjunto
7/10
Amarelo alaranjado, turva, muita espuma, alta de bolhas grandes, baixa logo e deixa um anel duradouro.
Aroma típico de lambic, azedo mas sem as notas mais animalescas.
Adstringente na boca, leve no álcool.
Aroma típico de lambic, azedo mas sem as notas mais animalescas.
Adstringente na boca, leve no álcool.
Avaliação Geral
4.4
Aroma
9/10
Aparência
5/5
Sabor
18/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Pálida como uma witbier, um pouco turva, seu creme branco, farto e fofo é sustentado por um rápido fluxo de bolhinhas que sobem e deixa bela renda belga no encalço.
Aroma cítrico de limão com teor láctico e adocicado com aspectos florais.
Na boca, inicia-se raspante, anestesiando temporariamente a sensação de sabor com uma acidez bem acentuada, mais láctica que animal, que vai se atenuando ao longo do gole, dando espaço a notas de limão, florais, amargor limpo e residual de malte. O retrogosto lembra damasco e tâmara,
Corpo médio, carbonatação alta e picância.
Rica e intrigante, achei muita agressiva pura, o que prejudica seu caráter refrescante.
No entanto, ficou excelente com o xarope de romã (Grenadine) que tinha em casa, doce e refrescante com uma cor linda.
Aroma cítrico de limão com teor láctico e adocicado com aspectos florais.
Na boca, inicia-se raspante, anestesiando temporariamente a sensação de sabor com uma acidez bem acentuada, mais láctica que animal, que vai se atenuando ao longo do gole, dando espaço a notas de limão, florais, amargor limpo e residual de malte. O retrogosto lembra damasco e tâmara,
Corpo médio, carbonatação alta e picância.
Rica e intrigante, achei muita agressiva pura, o que prejudica seu caráter refrescante.
No entanto, ficou excelente com o xarope de romã (Grenadine) que tinha em casa, doce e refrescante com uma cor linda.
Avaliação Geral
3.1
Aroma
7/10
Aparência
3/5
Sabor
13/20
Sensação
2/5
Conjunto
6/10
Esse foi um estilo que esteve entre meus objetivos cervejísticos na Alemanha. E confesso que foi mais difícil que eu esperava encontrá-lo. Via de regra é servida com xaropes de framboesas ou de ervas (woodruff).
Degustada sozinha, verteu um líquido amarelo claro levemente turvo, lembrando uma witbier, com uma boa formação de creme com baixa persistência.
No aroma bastante uva verde, limão, pimenta e um leve azedo finalizando.
O sabor é bastante ácido com malte de trigo, levedura e muito limão. Final picante e levemente azedo. Aftertaste ácido, lembra um aceto mas sem ser desagradável.
Corpo suave e alta carbonatação.
Sinceramente se eu não soubesse que tratava-se de estilo diferente, diria que a cerveja estava estragada. Não me agradou apesar de ser surpreendentemente refrescante.
Ps: experimentei também sua versão verdinha (com xarope de ervas) e me pareceu bem mais equilibrada e interessante. Uma Russ mais leve e bem mais ácida. Mas não uma cerveja, um refresco.
Degustada sozinha, verteu um líquido amarelo claro levemente turvo, lembrando uma witbier, com uma boa formação de creme com baixa persistência.
No aroma bastante uva verde, limão, pimenta e um leve azedo finalizando.
O sabor é bastante ácido com malte de trigo, levedura e muito limão. Final picante e levemente azedo. Aftertaste ácido, lembra um aceto mas sem ser desagradável.
Corpo suave e alta carbonatação.
Sinceramente se eu não soubesse que tratava-se de estilo diferente, diria que a cerveja estava estragada. Não me agradou apesar de ser surpreendentemente refrescante.
Ps: experimentei também sua versão verdinha (com xarope de ervas) e me pareceu bem mais equilibrada e interessante. Uma Russ mais leve e bem mais ácida. Mas não uma cerveja, um refresco.
Detalhes
Envasamento
Avaliação Geral
3.5
Aroma
7/10
Aparência
3/5
Sabor
14/20
Sensação
4/5
Conjunto
7/10
Quando invadiu a Alemanha, Napoleão chamou o estilo Berliner Weisse de "Champagne do Norte", dada a acidez das brejas. Embora particularmente em não goste tanto do estilo, não deixa de ser um priviégio degustar essa autêntica representante das cervejas de fermentação espontânea.
O líquido é amarelo bastante claro, apresentando pequenas partículas em suspensão. O creme é quase inexistente.
O aroma é ácido, remetendo aos vinhos brancos espumantes. Na boca, a acidez láctica sobressai à baixa percepção dos maltes. Refrescante, mesmo sem ser servida misturada com xarope de frutas, como é o costume berlinense para servir o estilo.
O final é levemente azedo. Muito interessante.
O líquido é amarelo bastante claro, apresentando pequenas partículas em suspensão. O creme é quase inexistente.
O aroma é ácido, remetendo aos vinhos brancos espumantes. Na boca, a acidez láctica sobressai à baixa percepção dos maltes. Refrescante, mesmo sem ser servida misturada com xarope de frutas, como é o costume berlinense para servir o estilo.
O final é levemente azedo. Muito interessante.