Com essa lata conclui que a Amsterdam engarrafou os 04 Cavaleiros do Apocalipse num intuito de espalhar cerveja ruim pelo mundo. Bonita no copo, sem aroma. Sobre o sabor: Pensa em algo doce.
Cerveja excessiva, ao mesmo tempo doce e amarga demais, com álcool agressivo e um monte de aromas esquisitos desequilibrando o conjunto. A sutileza de um elefante - só não digo de um rinoceronte, porque esse posto é da Maximator! Cerveja de aparência razoável, com uma bela cor dourada-alaranjada transparente, com espuma branca densa e volumosa, mas sem muita permanência no meu copo. Aroma inicialmente agradável, intenso e com personalidade, com fortes notas frutadas de abacaxi em calda e maltadas de mel. Chegou a lembrar a Leffe Blonde. Só que aí começaram a aparecer uns aromas esquisitos de fundo, com DMS (legumes cozidos) e um aroma muito desagradável. Lembram daquele brinquedo infantil chamado "Geleca", que era uma geleia colorida, gosmenta e fedida? Pois é, cheiro daquilo, má lembrança da infância. Sei lá, talvez lembre também cola ou esmalte de unha, não sei, mas é bem esquisito. No gosto tudo isso se confirma: entrada agressivamente doce, com mel, abacaxi em calda e algum DMS, de leve, fundo intensamente alcoólico e amargo, lembrando remédio, a ponto de incomodar, e retrogosto dominado completamente pelo gosto de "Geleca" e pelo amargor residual. Encorpada. Olha, seria uma cerveja pelo menos interessante, com personalidade, se não tivesse aromas tão estranhos. Assim, além de desequilibrada no álcool, na doçura e no amargor, ainda peca pelos aromas. Barata, embriaga logo, o que deve ser exatamente o objetivo.
Bonita coloração, amadeirada. O creme é bom, encorpado, denso. Sabor caramelado... demais. Álcool bom, na medida, aliás como em suas irmãs. Nada a acrescentar.