Coloração dourada, translúcida. Espuma de média formação e retenção. Aroma com notas assertivas de capim limão, raspas de laranja e cereais e cítrico com final herbal. Na boca, com corpo médio/baixo, carbonatação média/alta, apresenta as notas cítricas descritas no aroma, com um final levemente picante sentido na lingua, final é levemente seco com o embate do amargor moderado e das notas de cereais. Retrogosto com amargor persistente e cítrico. Boa cerveja, talvez um pouco mais de corpo faria bem ao conjunto.
Líquido translúcido de coloração dourada. Creme branco de médias formação, consistência e persistência. Corpo leve.
Aroma assertiva e subitamente trouxe lúpulos americanos, primeiro e mais intensamente notas cítricas, seguidas de toques herbáceos e resinosos. Na metade final do copo, quando a cerveja já havia esquentado propositalmente, o malte apareceu sob a forma de notas de mel, enquanto a riqueza de lúpulos volatilizando diminuiu. No sabor, o padrão se repetiu, muito lúpulo inicialmente, que gradativamente foi alcançado pelo malte. O final seco e muito refrescante, com retrogosto intensamente amargo de duração infindável. Lembro-me de tomar o último gole do copo e ficar com o amargor na língua e no palato por pelo menos quinze minutos enquanto fazia outras coisas. Sensacional. Álcool perfeitamente inserido, imperceptível.
A proposta de APA da Fuller's, para mim, foi fantástica. Usaram 4 tipos de lúpulos americanos que trouxeram aroma, sabor, frescor e amargor, conseguiram compilar tudo isso na APA em momentos diferentes da degustação. Uma breja de corpo leve, não excessivamente alcoólica, drinkability alto, e para os lupulomaníacos, um retrogosto sem fim! Fizeram uma APA padrão, diferente do que as pessoas andam esperando de estilos como APA e IPA, que a cada dia mais é apenas potência sem fim a todo custo, essa breja sim é uma APA de verdade, saborosa, refrescante, fácil de beber, e lupulada.
Utilizando quatro diferentes lúpulos americanos: Willamette, Cascade, Chinook e Liberty; a Fuller's produziu sua versão de uma American Pale Ale. Infelizmente o resultado acabou decepcionando pela leveza excessiva. Talvez os americanos sejam mesmo melhores em produzir os estilos ingleses do que o contrário. Destaque para o belíssimo rótulo com o Grizllie pescando salmão em um verdadeiro Rio Selvagem.
Vertida apresentou um líquido dourado claro, translúcido e com um creme branco de baixa formação e baixa persistência.
Aroma discreto com algumas notas de lúpulo floral sobre uma base de malte mel. Fraco.
Na boca tem uma entrada de malte mel, apenas algumas notas cítricas aparecem até um final suavemente seco e amargo. No final algumas notas de lúpulo herbal. O álcool aparece um tanto desequilibrado. O aftertaste tem notas de laranja e mel.
Corpo leve, carbonatação evidente e boa drinkability.
Apesar de fresca e leve, decepcionou.
#ocontadordecervejas.com.br
Dourada, translúcida. Creme raso e duradouro. Aroma lupulado, dominado por couro, grama, algo de pinho. Sabor suave, de corpo leve, com final amargo, de média duração.