Aroma de cascas de laranja e coentro. Sabor levemente amargo, com notas cítricas, com final seco de curta duração. Levemente refrescante. Acho um pouco cara, para o que oferece.
Laranja, turva, espuma baixa. O aroma de laranja e coentro (semente) foi levemente sobreposto por algum defeito (traços sulfurosos e de mercaptano), o que foi uma pena. O sabor é amargo e levemente puxado pra laranja e pro malte. Faltou um pouco do coentro, ficando muita laranja no conjunto, lembrando talvez mais uma blonde que uma wit. Mediana.
Boa apresentação, a garrafa rolhada e o rótulo são bonitos, bem carregados. Logo na hora de abrir, percebi que tinha muita pressão, parecia um espumante. Ao despejar no corpo, formou muita espuma de bolhas grandes que logo se dissipou, o corpo era turvo e amarelo puxado para o ocre. O aroma era bem maltado, talvez um pouco adstringente. No paladar, a carbonatação era excessiva ao ponto de ser desagradável, nada do que esperamos de uma witbier. Tinha sabor de fermento, banana, cravo, um pouco de malte, lúpulo. Em geral, não merece uma segunda chance e muito menos paga os mais de 30 reais investidos na garrafa.
Coloração amarelo palha e espuma branca bastante volumosa e persistente. O aroma trouxe notas herbais de lúpulo e especiarias, leve dulçor e toque agridoce intenso, nada de coentro, laranja ou ésteres frutais. Na boca a acidez se mostrou elevada e as sensações foram novamente dominadas belo azedinho da breja, que me pareceu meio fora do estilo. Bom aroma, o sabor nem tanto, ainda assim interessante. Final herbal, seco, de curta duração.
Cerveja distinta da maioria das witbiers. Sua cor é de um belo palha esbranquiçado, denso e opaco. Bolhas pequenas sobem em média carbonatação. Espuma muito fugaz. Aroma e sabor diferentes, exóticos para uma cerveja de trigo. Não tem o clássico abananado, mas mantém certas características. Baixíssimo amargor, médio retrogosto de bom sabor.
O sabor especial vem de especiarias utilizadas na fabricação das cervejas em Leuven, Bélgica, nos idos anos de 1445. O uso do gruit, uma mistura de ervas, no lugar do atual lúpulo, confere aroma característico e notável refrescância. Essa receita recria o sabor medieval e selvagem de uma época distante, quando Ale significava cervejas não lupuladas e Cerveja significava cerveja lupuladas.