Posso afirmar que dentre todas as cervejas que já apreciei a Itaipava é a que possui o pior aroma, esta possui um cheiro similar a ovo que quando empregado a boca torna-se similar ao que poderíamos denominar como "cheiro de merda", a aparência da cerveja não apresenta vantagem ou desvantagem pois é padrão para as cervejas comuns do brasil, o sabor da cerveja é a sua melhor característica porem também fica devendo, o creme não é tão consistente como é normal nas cervejas deste gênero e faixa de preço, resumindo Itaipava é uma cerveja de baixo custo que faz jus ao seu preço.
Cerveja para quem não gosta de cerveja. Estava esperando pegar um lote bom para atualizar minha avaliação da Itaipava, pois esta é uma cerveja que varia muito, até porque ela é do time das standards mais suaves no sabor e no paladar, o que abre espaço aos off-flavors facilmente. Tomada hoje na latinha "magrinha", mostrou um desempenho acima da média: aparência estranha, um amarelo ainda mais pálido que o habitual para o estilo, mas uma espuma razoável (embora não densa). No aroma como no sabor, mostra notas bem tímidas: um toque maltado e adocicado de pão, uma lembrança de cítrico lúpulo no aroma, e uma presença sutil de ésteres frutados adocicados, talvez banana. Off-flavors relativamente evidentes, sobretudo no aroma: senti mercaptano (aroma de ralo de banheiro, que eu percebo ser bem comum na Itaipava), papelão, mais leve, e um leve toque metalizado sutil. O paladar tende ao neutro, com leve doçura dominante, alguma acidez e amargor bem baixo - para não assustar absolutamente ninguém mesmo. O final curto e adocicado, com agradável combinação de pão adocicado e leve frutado, suave, foi o ponto alto nesta degustação. No conjunto, o que eu já se sabe dela: suave em excesso, faltando boas doses de malte e lúpulo para dar mais sabor; mas se vier boa, desce bem, refresca, é agradável e não estufa - o que eu sempre tomei como sua melhor qualidade, já que meu estômago arrega fácil. Mas costuma apresentar off-flavors bem notáveis: já peguei exemplares com odor insuportável de mercaptano. Hoje, ela fez bonito.
A versão pressão, tomada em uma pizzaria de Valinhos, desagradou decididamente. Pouco sabor e presença de enxofre. Mas pode ser problema de acondicionamento e conservação, visto que o consumo do estabelecimento não é alto e o barril de chopp pode acabar sendo usado por mais tempo do que deveria. Preciso tomar de novo em alguma outra ocasião, quem sabe no fim de semana quando a rodagem é maior.
Uma cerveja que na pressão, está na média. Espuma cremosa. Aroma típico dos chopes da categoria, mas levemente mais equilibrado. Sabor leve de malte. No geral, um chope leve, refrescante.