DaDo Bier Royal Black

Cerveja que pode enganar aos desavisados quanto ao nome e a cor, sugerindo tratar-se de uma Dunkel, por exemplo, mas no próprio rótulo explica tratar-se do estilo Bock. Creio que o nome seja devido a cor muito escura que a cerveja apresenta, quando geralmente uma bock tende a ser acobreada, marrom.
Ela apresenta uma excelente formação de espuma de cor bege, que cria pequenas bolhas compactas, formando um belo desenho na cabeça do copo. Essa espuma não se mantém no copo e logo desaparece, criando marcas na parede do copo.
O aroma é doce e com notas de torrefação, provenientes do malte torrado, que é utilizado na receita do estilo.
O sabor também traz a torrefação do aroma, e toque de chocolate (amargo) é sentido. Um suave toque de café também é percebido. A cerveja apresenta baixo corpo e o álcool não é sentido, mas também tem pouca graduação (5,5%). O lúpulo não é sentido, seja no aroma quanto no sabor.
Poderia ser mais encorpada chegando mais próximo ao estilo proposto e mais alcoólica, mas agrada para o dia-a-dia por ser de fácil drincabilidade e com custo baixo.

Uma bock um pouco mais escura que as tradicionais, espuma de média formação e baixa duração. No aroma, notas de café e lúpulo, ambos suaves, e algo amadeirado. No sabor, novamente as presenças sutis de café e lúpulo, malte torrado também. Não se nota álcool. Média drinkability, baixa carbonatação. A breja me pareceu totalmente sem corpo e personalidade, a lata era a última da prateleira e tinha um leve amassado, pode ser que estivesse prejudicada (ou não). Mas esta que tomei parece mais uma schwarzbier.

Doce, leve, pálida. Não mostra a que veio.

O "black" do nome remete talvez a uma Schwarzbier ou até a uma stout, enquanto ela se autodenomina uma bock. Não chega, contudo, a ser nem uma coisa, nem a outra: suave tanto no malte quanto na torrefação, fica mais próxima de uma dark American lager ou daquelas Schwarzbiers industriais como a Xingu, só que com um amargor mais destacado e sem aquela doçura que encontramos tipicamente nesses rótulos - o que já é boa coisa. A aparência é um vermelho escuro, tendendo ao negro, com espuma de persistência média a baixa. Aroma e sabor são congruentes, e ambos demasiadamente prejudicados por defeito, especificamente o ácido caprílico: aroma e sabor remetendo a sabão em barra e cera de vela predominam durante toda a degustação, dando uma desagradável sensação e possivelmente indicando maturação abreviada. Apenas em segundo plano, uma tímida torrefação e uma esterificação suave, remetendo a maçãs vermelhas. Nada daquele peso do malte caramelado que se espera de uma bock. Há alguma doçura inicial, acompanhada de uma acidez considerável, e o amargor predomina conduzindo a um final doce-amargo - essa tendência o amargo é o que mais a diferencia das escuras industriais de massa, normalmente adoçadas com caramelo. O corpo mediano é pouco expressivo para o estilo pretendido. No conjunto, passou bem longe de uma bock, constituindo mais uma espécie de alternativa para quem quer uma cerveja escura suave na linha das de massa como a Xingu, mas procura mais amargor. Poderia ser uma proposta interessante, a ocupar um "nicho intermediário" entre as industriais e as artesanais, mas a presença intensa do caprílico prejudicou o prazer que eu poderia extrair dela.

Cerva de coloração bem escura de espuma bege e densa,sabor de chocolate e malte torrado bem inseridos leve sem ser enjoativa muito boa esta cerva.Porem uma dúvida ou questionamento,a descrição esta como bock eu não achei ela muito bock não???