Fui um dos julgadores do IV Concurso Nacional de Cervejas Artesanais, realizado em Florianópolis. Confesso: Essa cerveja foi a minha segunda preferida. Todavia, as diferenças entre as "minhas" primeira e segunda foram de décimos de ponto. Ambas estavam espetaculares.
Esta breja de Fábio Laux possui coloração ocre-escura turva, com creme quase inexistente, o que é normal dentro do estilo proposto.
Não é necessário sequer aproximar muito o nariz da taça: Os aromas invadem o ambiente ao ser servida. Vinho do Porto, conhaque, frutas vermelhas, nozes tostadas, alcatrão, muito amadeirado, além de leves sugestões de café, chocolate e toffee.
Na boca, corpo magnífico e dulçores assertivos. A textura é licorosa. O álcool aparece com força, realçando o conjunto, esquentando e reconfortando a degustação. O final é alcoólico e levemente amargo.
Quase um destilado, essa cerveja é de uma potência enorme. Quase não fez espuma, no aroma álcool e algum tipo de destilado que segue no paladar. Pra tomar após o almoço sem repetir pois a drinkability fica comprometida por causa.