Bamberg Camila Camila

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Mauricio Beltramelli
Updated 27 de Janeiro de 2021
 
3.7 (128)
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Avaliações dos usuários

12 avaliações mencionando "
128 avaliações
 
2%
 
83%
 
14%
 
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Avaliação Geral
 
3.7
Aroma
 
7/10(128)
Aparência
 
4/5(128)
Sabor
 
15/20(128)
Sensação
 
4/5(128)
Conjunto
 
8/10(128)
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(Atualizado: 13 de Setembro de 2011)
Avaliação Geral
 
3.8
Aroma
 
6/10
Aparência
 
3/5
Sabor
 
17/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
8/10
Acabo de encher o meu perfect pint glass da Samuel Adams direto de um Growler dessa nova cerveja da Bamberg, a Camila Camila. Foi retirado ontem da bica da Bamberg Express, portanto muito fresco.

A coloracao e' amarelo dourado, deve ser 1 srm mais escura que a maioria das Brahmas e Skols da vida. Cristalina, consigo ver meus dedos atraves do copo. Colarinho branco de 1 dedo que persiste por cerca e 1 minuto, se reduzindo entao a um anel de espuma na superficie da cerveja. Pequenas bolhas continuam subindo do fundo do copo durante os proximos 5 minutos, enquanto a condensacao ocorre "molhando" a parte de fora do copo. Nao ha muita retencao de espuma. Vamos ao aroma.

Pouco intenso (o que e' mais ou menos esperado dentro do estilo) comeca com pao, malte pilsen e biscoito que logo sao dominados pelos lupulos - e nesse caso eles infelizmente possuem como principal caracteristica aquele skunk caracteristico da Heineken. Em segundo plano, fracas notas frutadas e terrosas. Devo confessar que nao gostei muito do aroma, esperaria para uma Bohemian Pilsener mais intensas notas terrosas, florais e apimentadas do Saaz. Talvez com um Dry Hopping isso possa ser resolvido (nao sei se foi feito).

O sabor novamente se inicia com tracos de malte, principalmente pao e cereal. Agora os lupulos vem pra valer com herbal, leve frutado e spicy/earthy, sendo logo dominados por intenso amargor persistente ate o aftertaste. O amargor e' sem duvida nenhuma o mais potente dentre todas as Pilseners Nacionais -achei ainda mais do que na Tcheca que deve ter tido uma receita bem semelhante e inclusive, acredito eu, deve ter servido como inspiracao.
Mas nada contra esse amargor. E' exatamente o que eu espero em uma boa Pilsener: ele acaba de vez com qualquer traco de Diacetil da fermentacao do malte pilsen (que em pequenas quantidades pode ate' ser aceito nesse estilo).

Numa nota mais tecnica/geek: devo dizer que segundo guidelines do BJCP esse amargor pronunciado que se estende ate o aftertaste e' mais caracteristico de uma German Pilsener do que de uma Bohemian Pilsener, essa ultima por sua vez, deve ter um equilibrio maior entre malte e lupulo no final, o que claramente nao ocorre com a Camila Camila.

O corpo e' baixo tendendo ao mediano e a carbonatacao e' alta. Extremamente seca (outra caracteristica das German Pilseners), nao ha nenhum dulcor detectavel durante todo o gole.

Em resumo, essa e' uma baita cerveja! Sem duvida a melhor Pilsener em atividade no Brasil, dentro do meu gosto. Lembrou e muito a minha Pilsener preferida, a fantastica Prima Pils da cervejaria norte-americana Victory. Mas ainda da pra melhorar. Alguns defeitos:

- Pouca retencao de espuma no copo (o que e' imperativo para o estilo),
- Aroma de baixa intensidade e com poucas notas de Saaz (floral, terroso, spicy)
- Se considerarmos que ela e' uma Bohemian Pilsener, outro defeito seria a atenuacao e amargor excessivos, bem como o desequilibrio a favor do lupulo em detrimento do malte no aftertaste. Porem se a considerarmos dentro do estilo German Pilsener ela ficou perfeita!

Mas novamente, picuinhas a parte (ou beerchatices como diriam alguns), gostaria de parabenizar o Alexandre pela excelente cerveja. Impressionante sua capacidade de fazer esses estilos classicos que sao os mais dificeis de acertar (E se for entrar com ela em competicoes, entre no estilo German Pilsener!)

Detalhes

Degustada em
12/Setembro/2011
Envasamento
Volume em ml
350 ml
Onde comprou
Bamberg Express Campinas
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(Atualizado: 10 de Setembro de 2011)
Avaliação Geral
 
3.8
Aroma
 
6/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
16/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
8/10
Bohemian Pilsner que fica pouco a dever às cervejas-ícone do estilo da República Tcheca. Trata-se, definitivamente, de mais uma prova da maturidade da produção cervejeira da Bamberg.

Se há algo a reparar contra a breja é que o cervejeiro Alexandre Bazzo poderia ter carregado um tantinho mais no aroma -- o caráter notoriamente herbáceo do lúpulo da varietal Saaz (uma quase obrigação do estilo) é levemente sentido.

Todavia, apesar da talvez excessiva leveza aromática, todas as percepções estão lá, de maneira harmoniosa e equilibrada. Além dos toques lupulados, há a presença de sugestões de fermento de pão, cereal e biscoito.

Mas é na boca que a exuberância da cerveja realmente se mostra. Aliada à carbonatação média-alta, há a acidez moderada, deixando o conjunto soberbamente equilibrado para fazer prevalecer a deliciosa refrescância. Todos os componentes aromáticos, dessa vez, se abrem no retronasal. O amargor é assertivo, mas também muito bem equilibrado.

O final conjuga magistralmente o seco, o amargo e um leve dulçor, implorando o novo gole.

Definitivamente é uma das melhores Pilsners que já tomei na vida. Imperdível.

Detalhes

Degustada em
08/Setembro/2011
Envasamento
Onde comprou
Bar Brejas - Campinas
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12 resultados - mostrando 11 - 12
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