Dubel com romã, mais uma invenção da Bamberg, para os 2 anos do Melograno. Uma mistura BEM inusitada, mas que deu MUITO certo. Na taça a cerveja apresentou uma coloração marrom com bordas avermelhadas, espuma cor de creme de boa formação e persistência. No aroma notas maltadas e adocicadas e muito frutado, a ameixas em calda, banana passa, cereja marrasquino, ainda pode ser notado baunilha, toffe, café e caramelo. Na boca ela é bem licorosa, adocicada e com toques de torrefação, bem encorpada e com uma carbonatação leve. Uma Dubel com uma receita inusitada, mas que deu muito certo. Pena ser limitada.
Degustada a 6,0 graus de temperatura. Validade 06/2011.
Essa dubbel nacional carrega a infalível marca de qualidade da Bamberg.
Sua cor é marrom translúcida e seu creme bege tem média formação e duração.
Seu aroma é frutado doce com notas de frutas vermelhas e secas. No sabor
o dulçor é suave e as notas do aroma também estão presentes. No final
aparece malte caramelo torrado, um amargor suave e a acidez com a romã sutil.
Corpo e carbonatação médios e álcool sutil. Um conjunto interessante e
inovador sem destoar do estilo. Degustação recomendada!
Coloração marrom clara, média formação de creme bege de alta persistência e bem consistente. Daqueles que deixam os famosos "belgian laces" na taça ao longo da degustação. No aroma, notas frutadas (principalmente de frutas vermelhas), mel, caramelo e ao fundo, uma certa presença de álcool. O sabor segue bem o aroma, destacando principalmente o condimentado, fenólico e uma leve torrefação. O retrogosto é levemente alcoólico e ainda apresenta um interessante amargor do lúpulo. Ótima Dubbel!
Para comemorar os dois anos de funcionamento do bar Melograno, em São Paulo, a cervejaria Bamberg produziu uma dubbel com adição de romã, fruta-símbolo da casa. O resultado é uma cerveja de boa complexidade e intensidade, em que a romã aparece de forma discreta, empregada na receita “à maneira belga”, ou seja, de forma que não se perceba claramente o sabor em meio aos outros atributos da cerveja. Se a informação não constasse do rótulo, eu jamais adivinharia. Vertida na taça, apresentou coloração castanha alaranjada, turva, com boa espuma. O aroma parece, inicialmente, o de uma Weizenbock, até mais complexo, mostrando boa paleta de ésteres (bananas passas, ameixas secas e frutas vermelhas) e um sólido caramelado de malte (na boca, o malte mostra notas mais achocolatadas para acompanhar). Sensações secundárias de cravo, floral e de fermento de pão complementam seu perfil. O sabor da romã aparece mais ao final, e lembra aquela sensação meio “carnuda” que fica na boca quando se come a fruta. Apesar deste ótimo conjunto, com o tempo, o aroma começa a mostrar um toque meio químico, que inicialmente me remeteu agradavelmente a spray de cabelo mas foi ficando mais intenso e incômodo, lembrando esmalte ou solvente. O corpo é médio para denso, e cremoso, e ela tem uma sensação frisante acentuada devido à carbonatação. Eu diria se tratar de uma dubbel de boa complexidade aromática, lembrando uma Weizenbock e até de forma mais interessante, mas infelizmente prejudicada por toques meio químicos que lhe foram tirando o brilho com o tempo. Ainda assim, um belo rótulo, que há de ter agradado aos que tiveram a oportunidade de prová-la, e uma iniciativa que merece elogios neste país ainda com pouca tradição de cervejas únicas de celebração. Fica a expectativa agora para saber o que a Bamberg vai aprontar para o terceiro aniversário do Melograno.