Diabla! o nome diz que é do capeta, coloração âmbar com alta taxa de translucidez, espuma bege cremosa com pequenas bolhas homogêneas de inicio, ao passar da degustação sua espuma ficou heterogênea surgindo bolhas maiores no centro, surpreendente. No aroma o malte prevalece com seu dulçor, notas de pão, biscoito, caramelo e no fundo um leve lúpulado herbal. No sabor ela é bem neutra deixando a desejar, é encorpada e bastante carbonatada porém não prejudicando o conjunto final. Como foi de presente não deu para avaliar o custo beneficio mas acredito que para o friozinho da Argentina ela caia como uma luva.
A Diabla dessa cervejaria de Escobar, região metropolitana de Buenos Aires, é mais uma brown ale do que uma pale ale pelo caráter dos maltes tostados.
Destaque para o pirata no rótulo, muito bacana.
Vertida no pint apresentou um acobreado escuro opaco com um creme de média formação e baixa persistência, quase desaparecendo.
No aroma destaque para o malte tostado, nozes, com algumas notas de madeira, tudo suave.
O sabor segue a mesma linha com a predominância do malte com um final com notas de madeira e leve metalizado. Aftertaste pouco pronunciado.
Corpo médio, carbonatação baixa e média drinkability.
Aparência: marrom claro sutilmente turvo e sem perlage. Creme bege claro denso de boa formação e média duração.
Aroma: madeira e tostado dominam. Notas de caramelo também são notáveis.
Sabor: acompanha o aroma com muito malte. Inicio extremamente maltado e tostado lembrando mel e lenha. Final sem complexidade e dulçor excessivo. Retrogosto com sutil frescor de curta duração.
Sensação: corpo denso e sem carbonatação. Tostado extremo e dulçor excessivo demeritam a drinkability.
Conjunto: fora do estilo, lembra mais uma brown do que uma pale (cor e notas tostadas). Falta de lúpulo a deixa muito unidimensional e sem complexidade. Mais uma experiência frustrada com esta cervejaria.