aqui no sul é comum encontrar Nortenhas e Patrícias de litro nos bares, a preços por ml semelhantes das nossas "campeãs de venda". São cervejas que não se diferenciam tanto assim, também são leves, aguadas, com lúpulo e malte bastante tímidos. Porém, são mais equilibadas e não apresentam aquele residual metálico tão desagradável. São extremamente refrescantes e fáceis de beber, dá pra tomar vários litros em seqüência sem enjoar.
Entre as cervejas do Uruguai, essa ao meu ver é a melhor.
Coloração dourada tendendo a um amarelo. Creme de belíssima formação, com boa densidade e média duração.
O aroma é suave, mas não remete ao sulfídrico ou papelão - apenas um leve lúpulo.
No paladar, uma peculiaridade: ela é bem seca e amarga.
Apesar de ser um pouco aguada e sem corpo, percebe-se uma boa dosagem de malte e lúpulo na receita.
Sobressai apenas um pouco com as nossas pilsens.
Final bastante seco - boa drinkability.
Cerveja razoável.
De coloração dourada. Espuma branca, densa e relativamente persistente. Leve aroma de cereais não-maltados e lúpulo. No sabor, início e final levemente amargos, trazendo um bom equilíbrio entre malte de cevada, lúpulo e cereais não-maltados. Carbonatação média. Álcool na medida.
Leve e refrescante. Compete de igual com nossas pilsens brasileiras.
Conheci esta cerveja em um bar na Ciudad Vieja de Montevideo. De cara, foi possível perceber certa distinção - dentro do pequeno limite do estilo, claro. É até possível perceber o lúpulo no aroma, e quase nenhuma invasão de sabores desagradáveis (papelão, metal, etc.) comuns em pale lagers de massa. Amargor mais presente também. Li uma repostagem do Sady Homrich uma vez dizendo que isso se deve à matéria prima cervejeira do uruguai, que oferece as melhores condições do hemisfério para o cultivo. Do lado negativo, pouco corpo e sabores pouco pronunciados. Mas desce bem, refresca e é boa alternativa num churrasco descompromissado.