Primeira The Kernel avaliada por mim fora da cervejaria, a qual visitei em outubro de 2012 e de lá trouxe, na mala, esse exemplar.
Deitada ao copo, os aromas são tão intensos que enchem o ambiente todo, sequer necessitando encostar o nariz ao copo. A riqueza de matizes aromáticas impressiona. Há presenças marcantes e pungentes de cítricos (principalmente limão), resina, pinho, além de frutas amarelas lembrando manga e pêssego.
O corpo é algo licoroso e, na boca, assoma o intenso amargor, deixando a alta potência alcoólica em segundo plano e muito bem inserida no conjunto. O retrogosto deixa entrever leves notas maltadas lembrando caramelo. O dulçor residual é marcante, mas nada enjoativo.