Dogfish Head Chateau Jiahu

João Gabriel Margutti Amstalden
Updated 10 de Junho de 2013
 
3.7 (2)
2175 0 2
Dogfish Head Chateau Jiahu

Informações

Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
IBU
IBU (International Bitterness Unit) é a unidade de amargor da cerveja. Quanto mais alto o número, mais amarga é a cerveja.
Ingredientes
Água, malte, lúpulo, levedura, mel, fruta de pilriteiro e suco de uva.
Ativa
Sazonal
Temperatura
Copo ideal

Chatheau Jiahu destaca-se por ser a mais antiga, provada quimicamente, bebida alcoólica do mundo. Sua receita tem 9 mil anos. Sua recrição é baseada na meticulosa escavação de arqueologistas chineses do Jiahu, na bacia do Rio Amarelo, detalhada microanálise de residuos de cerâmica e a inspirada brassagem neolítica da Dogfish. Chateau Jiahu abre a porta para o mundo dos nossos ancestrais.

Fotos

Dogfish Head Chateau Jiahu

Avaliações dos usuários

2 avaliações
Avaliação Geral
 
3.7
Aroma
 
7/10(2)
Aparência
 
4/5(2)
Sabor
 
15/20(2)
Sensação
 
4/5(2)
Conjunto
 
7/10(2)
Para escrever uma avaliação por favor registre-se ou .
Avaliação Geral
 
3.8
Aroma
 
7/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
15/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
8/10
Depois de um belo tempo de guarda (quase 3 anos), resolvi degustar a rústica e "à moda antiga" Chateau Jiahu da Dogfish Head, com seus 10% de teor alcoólico.

Visualmente é uma cerveja bonita, clássica. Exibe uma coloração densa, alaranjada, âmbar escuro, puxando para castanho claro. No primeiro copo, é bem translúcida (pouquíssima turbidez) e demonstra muita efervescência. Já no copo final, ela é totalmente opaca e dominada por sedimentos. Forma uma camada curta de espuma bem clarinha, cremosa e com minúsculas bolhas, mas muito duradoura e com ótima permanência. Deixa muito rastro de lacing nas laterais da taça.

Seu aroma é um pouco mais simplório do que o esperado, mas analisando minuciosamente faz todo sentido. Traz muita sensação de notas maltadas e lupuladas: pão branco, biscoito, cereal/malte, caramelo, muito mel, um pouco de castanhas e frutas secas, além de frutados mais diversificados (laranjas, uvas verdes, pêras, maçã verde) e lúpulo com característica floral, herbal e cítrica. Apresenta um caráter fenólico meio amortecido com alguma picância de álcool e de especiarias (cravo, canela, noz moscada). Caráter um pouco mais vinoso e com algo de baunilha à medida que esquenta no copo. Presença destacada de fermento e algum traço de oxidação, lembrando totalmente um saquê.

Na boca, o gole já é muito adocicado e intenso desde o início. Sensação de mel e de hidromel realmente predominantes. Ocorre forte sensação de ervas/condimentos e citricidade, acompanhados por certo frutado seco; como no aroma há uvas verdes, pêras e cravo. Sensível picância alcoólica, totalmente secundária diante das notas. Retrogosto adocicado/meloso, cítrico, com notas finais de malte, mel/doce em calda e citricidade. O corpo dessa cerveja é sedoso e bastante macio. A carbonatação é média/fraca, conferindo um pouco de cremosidade e mantendo o foco nas notas do gole. Álcool muito potente mas incrivelmente bem inserido; ele realmente não destoa e não é enjoativo durante o gole, muito embora dê uma notável quentura ao gole. Drinkability boa/mediana, as notas são intensas e o teor alcoólico é alto, portanto passa muito longe de ser uma mera Session Beer; contudo, ela é muito agradável de tomar e seus 750 ml descem fácil.

Essa Chateau Jiahu realmente merece uma demorada degustação. Claramente fica melhor se provada em temperaturas mais altas, até por causa de seu alto teor alcoólico. Ela é uma cerveja que é preciso provar tendo em vista sua proposta "old-school" de seguir a receita de um fermentado de 9000 atrás. Ela é intensa em doçura (muito mel) e em características cítricas e de fermento. Isso é muito claro seja no aroma ou no paladar. Causa uma certa estranheza por não haver nenhum rótulo similar disponível (talvez o máximo similar que exista seja um hidromel). Mas isso também é um ponto muito positivo pelo vanguardismo do mestre-cervejeiro Sam Calagione. Sinceramente, se ela ainda puder ser encontrada, vale muitíssimo a pena. Belíssima cerveja!!!

Detalhes

Degustada em
31/Março/2013
Envasamento
Volume em ml
750 ml
Onde comprou
Mala amiga
Denunciar esta avaliação Comentários (0) | Considera esta avaliação útil? 0 0
Avaliação Geral
 
3.5
Aroma
 
7/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
15/20
Sensação
 
3/5
Conjunto
 
6/10
Essa é uma das cervejas que eu mais tinha vontade de experimentar! Tiro o chapéu para a ousadia do Santos Calagione em refazer a receita de fermentado mais antiga da humanidade.

Cor bem dourada, brilhante e com espuma branca de pouco formação.
Lembra bastante um espumante no aroma, uvas e notas cítricas. Nada dos 450 kilos de mel da receita. Na boca ela tem corpo médio-alto, é macia e os 10% muito bem inseridos, não os senti em nenhum momento. No paladar é que vem a surpresa, lembrou-me hidromel, do nada o mel apareceu. No final pouco seco, aparece novamente o sabor frutado e cítrico das uvas. Drinkability média. É uma cerveja bem direta, refrescante, esperava mais complexidade, com certeza a americana com menos lúpulo que tomei. O engraçado é perceber a intensidade do moscatel no aroma e todo o mel no sabor. Vale muito a degustação.

http://panelademalte.blogspot.com/

Detalhes

Degustada em
17/Janeiro/2012
Envasamento
Volume em ml
750 ml
Denunciar esta avaliação Comentários (0) | Considera esta avaliação útil? 0 0