Hoje dia de saborear mais uma Pale Ale, e aqui com alguns diferencias que saem até que bastante do que o estilo costuma mostrar, o que agrada bem para quem quer algo diferente sem perder as sensações intensas de uma cerveja cheia de lúpulo. A lata é simples mas mostra do que a cerveja tem de mais intenso: lúpulo! Com desenhos claros tem um leve tom cartoon, algo um pouco chamativo, e que pode se destacar um pouco num mundo onde maioria dos rótulos são escuros. A cerveja em si é um âmbar escuro, típico do tipo, além de uma boa formação de espuma, nada além do que se espera para uma Pale Ale. O aroma é um pouco intenso, claramente puxado para o lúpulo deve agradar a quem está mais acostumado com o tipo, para quem está conhecendo pode ser um pouco forte demais. A degustação é bem interessante e até chamativa em alguns momentos. O início é um tanto neutro, o lúpulo aparece pouco, assim como qualquer outro sabor. Com o passar dos goles, a cerveja consegue intensificar o sabor do lúpulo até parecer algo um pouco mais equilibrado, não é um sabor muito intenso, parece ser medido para sentir o sabor do lúpulo e se manter assim até o fim do gole, e é aí que a experiência ganha bons diferenciais. No fim do gole, um tom de algo torrado aparece e consegue dar um sabor bem diferente, que misturado com o lúpulo parece até ter um outro ingrediente no meio além dos tradicionais, sem deixar nada ficar muito forte, é uma mistura diferente, que agrada e não apela para algo que pode deixar a cerveja enjoativa. Já ao tirar o copo da boca o lúpulo se intensifica até demais, dando a impressão comum da Pale Ale, com a ressalva desse sabor permanecer pouco tempo na boca. No geral, uma cerveja que se apresenta bem, com alguns diferenciais que vão do começo ao fim da experiência e até podem mudar a perspectiva que se tem de uma Pale Ale, mesmo que as características mais comuns também podem ser sentidas até que um pouco intensas demais.