Evil Twin Even More Jesus Port
Jota Fanchin Queiroz
Updated
01 de Novembro de 2016
Informações
Cervejaria
Estilo
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
Ativa
Sazonal
Style: Barrel Aged Imperial Stout
Brewed: Fanø Bryghus, Denmark
ABV: 12
Brewed: Fanø Bryghus, Denmark
ABV: 12
Avaliações dos usuários
3 avaliações
Avaliação Geral
4.6
Aroma
9/10(3)
Aparência
4/5(3)
Sabor
18/20(3)
Sensação
5/5(3)
Conjunto
10/10(3)
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(Atualizado: 01 de Novembro de 2016)
Avaliação Geral
4.6
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
10/10
2 anos de guarda que fizeram muito bem para a Cerveja.
Tenho um gosto muito particular e indivídual em relação a brejas envelhecidas em barril, degustei essa breja logo após tomar um exemplar da Even More Jeus Bourbon Barrel Aged e mesmo achando que as caracteristicas de bourbon combinem mais com uma Imperial Stout em geral, neste caso foi diferente.
O vinho do porto é presente, amadeirado com um 'corte' ao longo da degustação ficando muito evidente as barricas que proporcionam além de notas amadeiradas um suave retrogosto de vinho do porto adocicado que combina perfeitamente com a licorosidade da breja.
Simplismente íncrivel, uma das maiores notas que já dei no site e com certeza uma das melhores brejas que tomei da minha adega para envelhecimento
Tenho um gosto muito particular e indivídual em relação a brejas envelhecidas em barril, degustei essa breja logo após tomar um exemplar da Even More Jeus Bourbon Barrel Aged e mesmo achando que as caracteristicas de bourbon combinem mais com uma Imperial Stout em geral, neste caso foi diferente.
O vinho do porto é presente, amadeirado com um 'corte' ao longo da degustação ficando muito evidente as barricas que proporcionam além de notas amadeiradas um suave retrogosto de vinho do porto adocicado que combina perfeitamente com a licorosidade da breja.
Simplismente íncrivel, uma das maiores notas que já dei no site e com certeza uma das melhores brejas que tomei da minha adega para envelhecimento
(Atualizado: 27 de Setembro de 2014)
Avaliação Geral
4.6
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
10/10
Esta Evil Twin Even More Jesus Port é do estilo Stout, sub-estilo Russian Imperial Stout, este caracterizador de cervejas de alta fermentação, geralmente com pouco gás e bastante álcool, forte sabor de chocolate, café e maltes torrados, coloração muito escura e grande complexidade tanto no aroma quanto no sabor, com frutado e amargor salientes. A história do estilo remonta ao século XVIII época em que a Corte Imperial da Rússia teria viajado a Londres e, tendo gostado das Stouts locais, encomendou barris daquela cerveja. Entretanto, a longa viagem através do mar Báltico terminava por estragar a cerveja. A solução foi desenvolver uma stout robusta e alcoólica o suficiente para suportar a viagem, preservando a cerveja e impedindo que ela congelasse. Esse tipo de stout foi batizada de Russian Imperial Stout, ou simplesmente Imperial Stout.
É produzida pela Cervejaria Evil Twin, instalada na cidade de Copenhagen/Dinamarca. Sua história recente remonta ao ano de 2010, tendo sido fundada por Jeppe Jarnit-Bjergsø (irmão de Mikkel Borg Bjergsø, da Mikkeller). Jeppe, então professor de Física e Inglés, já era dono do famosíssimo bar/loja Ølbutikken (aberto em 2005). Após a abertura da cervejaria vem seguindo os passos nômades do irmão brassando suas obras de arte em cervejarias mundo afora. Por exemplo, a Aún Más Café Jesús é brassada na Companyia Cervesera del Montseny, Espanha e a Even More Café Jesus é brassada na Cervejaria Westbrook, nos EUA. O portfólio da Evil Twin é vasto e este é o segundo rótulo que degusto.
Esta versão maturou em barris de carvalho nos quais anteriormente estagiou vinho do porto.
Lote (?); validade (?); vintage 2013. A garrafa é de 330 ml, cor marrom, tampa dourada e o rótulo (versão de exportação para os EUA) é exatamente este que vem ilustrado pelo Brejas, trazendo em letras grandes e douradas os nomes da cervejaria e da breja. No contra-rótulo, além da informação de que a cerveja foi produzida e engarrafada por Evil Twin nas instalações da Cervejara Fano Bryghus, bem como o o seguinte texto:
- ‘Few times in the history of craft beer it has happened that a highly praised beer rises beyond mortal stardom into a higher godly league. Usually the recipe to make such heavenly drops is thick fudge-like body, pitch black color, amazingly overwhelming aromas of chocolate, coffee, dark fruits and muscovado sugar, obviously only made in limited amounts and most crucial of all – it must taste rare!'
Vertida na taça revelou um líquido de coloração negra, opaco e não translúcido, com espuma de cor marrom de tímida formação, com bolhas pequenas e de manutenção exígua. Algumas poucas rendas se formaram e ao girar a taça as paredes laterais do vidro ficaram tomadas pelo líquido viscoso, mais ou menos como bolinhas de sagu escorrendo - as tais 'lágrimas'. Perlage (bolhas) praticamente imperceptível.
Degustada por volta dos 12ºC devo registrar que o aroma desta cerveja foi evoluindo à medida em que a temperatura aumentava, revelando pouco a pouco uma intensidade e uma complexidade mais acentuadas do que aquelas de pronto percebidas. De perfil maltado descortinou um verdadeiro festival olfativo com notas salientes de maltes torrados com percepções de chocolate amargo e café, além de baunilha, madeira, açúcar mascavo, frutado de ameixas, lúpulo herbal saliente e álcool vínico bem volátil.
No paladar o líquido se revelou viscoso, licoroso mesmo; no palato se mostrou altamente complexo e com equilíbrio que surpreendeu. O carro chefe são as intensas notas de torrefação com nuances de café e chocolate amargo, mas também estão lá açúcar mascavo, madeira, baunilha, caramelo e sensações de vinho do porto. Há também frutado de ameixas e uma expressiva base de lúpulo com pefil herbal que acompanha a degustação, mas sem aspereza, ainda que reste potencializado pelo amargor inerente à torrefação. Não percebi alcatrão, comum em outras RIS que já degustei (Emelisse e Struise Kabert). O álcool de ABV 12% é potente e bem perceptível, aquecendo agradavelmente a garganta. O final se apresenta seco e agridoce e o retrogosto é torrado, alcoólico e persistente. A carbonatação é média-baixa e o corpo é denso. A palatabilidade (drinkability) é ótima e em que pese a robustez do exemplar com parcimônia bebe-se fácil.
Degustação prazerosa, fruto de uma cerveja potente, equilibrada e muito complexa. Não é a toa que muitos tem a RIS como seu estilo predileto.
Imperdível!
É produzida pela Cervejaria Evil Twin, instalada na cidade de Copenhagen/Dinamarca. Sua história recente remonta ao ano de 2010, tendo sido fundada por Jeppe Jarnit-Bjergsø (irmão de Mikkel Borg Bjergsø, da Mikkeller). Jeppe, então professor de Física e Inglés, já era dono do famosíssimo bar/loja Ølbutikken (aberto em 2005). Após a abertura da cervejaria vem seguindo os passos nômades do irmão brassando suas obras de arte em cervejarias mundo afora. Por exemplo, a Aún Más Café Jesús é brassada na Companyia Cervesera del Montseny, Espanha e a Even More Café Jesus é brassada na Cervejaria Westbrook, nos EUA. O portfólio da Evil Twin é vasto e este é o segundo rótulo que degusto.
Esta versão maturou em barris de carvalho nos quais anteriormente estagiou vinho do porto.
Lote (?); validade (?); vintage 2013. A garrafa é de 330 ml, cor marrom, tampa dourada e o rótulo (versão de exportação para os EUA) é exatamente este que vem ilustrado pelo Brejas, trazendo em letras grandes e douradas os nomes da cervejaria e da breja. No contra-rótulo, além da informação de que a cerveja foi produzida e engarrafada por Evil Twin nas instalações da Cervejara Fano Bryghus, bem como o o seguinte texto:
- ‘Few times in the history of craft beer it has happened that a highly praised beer rises beyond mortal stardom into a higher godly league. Usually the recipe to make such heavenly drops is thick fudge-like body, pitch black color, amazingly overwhelming aromas of chocolate, coffee, dark fruits and muscovado sugar, obviously only made in limited amounts and most crucial of all – it must taste rare!'
Vertida na taça revelou um líquido de coloração negra, opaco e não translúcido, com espuma de cor marrom de tímida formação, com bolhas pequenas e de manutenção exígua. Algumas poucas rendas se formaram e ao girar a taça as paredes laterais do vidro ficaram tomadas pelo líquido viscoso, mais ou menos como bolinhas de sagu escorrendo - as tais 'lágrimas'. Perlage (bolhas) praticamente imperceptível.
Degustada por volta dos 12ºC devo registrar que o aroma desta cerveja foi evoluindo à medida em que a temperatura aumentava, revelando pouco a pouco uma intensidade e uma complexidade mais acentuadas do que aquelas de pronto percebidas. De perfil maltado descortinou um verdadeiro festival olfativo com notas salientes de maltes torrados com percepções de chocolate amargo e café, além de baunilha, madeira, açúcar mascavo, frutado de ameixas, lúpulo herbal saliente e álcool vínico bem volátil.
No paladar o líquido se revelou viscoso, licoroso mesmo; no palato se mostrou altamente complexo e com equilíbrio que surpreendeu. O carro chefe são as intensas notas de torrefação com nuances de café e chocolate amargo, mas também estão lá açúcar mascavo, madeira, baunilha, caramelo e sensações de vinho do porto. Há também frutado de ameixas e uma expressiva base de lúpulo com pefil herbal que acompanha a degustação, mas sem aspereza, ainda que reste potencializado pelo amargor inerente à torrefação. Não percebi alcatrão, comum em outras RIS que já degustei (Emelisse e Struise Kabert). O álcool de ABV 12% é potente e bem perceptível, aquecendo agradavelmente a garganta. O final se apresenta seco e agridoce e o retrogosto é torrado, alcoólico e persistente. A carbonatação é média-baixa e o corpo é denso. A palatabilidade (drinkability) é ótima e em que pese a robustez do exemplar com parcimônia bebe-se fácil.
Degustação prazerosa, fruto de uma cerveja potente, equilibrada e muito complexa. Não é a toa que muitos tem a RIS como seu estilo predileto.
Imperdível!
Avaliação Geral
4.5
Aroma
9/10
Aparência
3/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
10/10
Essa Even More Jesus Port Barrels é uma Russian Imperial Stout envelhecida em barris de carvalho que armazenaram e maturaram vinho do Porto. O resultado é uma cerveja incrivelmente agressiva, complexa e equilibrada. Destaque absoluto para as notas licorosas e vinificadas e a agressividade das notas da torrefação.
Vertida apresentou um líquido absolutamente negro viscoso, denso, opaco, de baixa carbonatação e que forma apenas um anel de creme marrom.
Aroma intenso, complexo e licoroso. Muito chocolate amargo, frutas escuras, frutas vermelhas caramelizadas e baunilha. Ao fundo cinzas e tabaco dão um toque rústico. Mas o destaque que cresce ao longo da degustação são as notas de vinho do porto.
Na boca a intensidade confirma a excepcionalidade da cerveja. Caramelo assado, chocolate, baunilha e frutas vermelhas abrem. Aos poucos notas licorosas do vinho do porto aparecem e conduzem a um final quente e com notas amargas de cinza e tabaco. Intenso e marcante. O aftertaste é deliciosamente licoroso com notas de vinho do porto, frutas vermelhas e chocolate amargo.
Corpo viscoso, carbonatação baixa e grande complexidade.
Uma cerveja de tirar o fôlego.
#ocontadordecervejas.com.br
Vertida apresentou um líquido absolutamente negro viscoso, denso, opaco, de baixa carbonatação e que forma apenas um anel de creme marrom.
Aroma intenso, complexo e licoroso. Muito chocolate amargo, frutas escuras, frutas vermelhas caramelizadas e baunilha. Ao fundo cinzas e tabaco dão um toque rústico. Mas o destaque que cresce ao longo da degustação são as notas de vinho do porto.
Na boca a intensidade confirma a excepcionalidade da cerveja. Caramelo assado, chocolate, baunilha e frutas vermelhas abrem. Aos poucos notas licorosas do vinho do porto aparecem e conduzem a um final quente e com notas amargas de cinza e tabaco. Intenso e marcante. O aftertaste é deliciosamente licoroso com notas de vinho do porto, frutas vermelhas e chocolate amargo.
Corpo viscoso, carbonatação baixa e grande complexidade.
Uma cerveja de tirar o fôlego.
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