Quem olha o rótulo dessa dinamarquesa, um simpático gafanhoto em sua floresta não imagina o que o espera. Criação de Gunhild Rasmussen (mulher de Jorgen, o cervejeiro da Hornbeer), o despretensioso inseto traz na verdade uma pancada sensorial em forma de Imperial Black India Pale Ale. São quatro variedades de lúpulos e cinco tipos de malte para chegar a uma combinaçao de intensas notas cítricas e resinosas com notas de chocolate amargo e café.
No pint apresentou uma coloração escura, quase negra, fechada e turva. O creme bege claro se forma bem sendo denso e com boa persistência.
Aroma intenso combinando lúpulos frescos (resinosos e cítricos) com expressivas notas de malte tostado (chocolate amargo, café) e algo de caramelo assado. Algumas notas licorosas leves aparecem.
No sabor novamente a mistura de maltes (com toffee na frente mas também muito chocolate amargo e café) com lúpulos (cítricos). O final é seco, torrado e resinoso sendo bastante potente, picante e com um quê alcoólico.
Aftertaste complexo e profundo com notas de malte torrado (café), caramelo e resina de lúpulo. Persiste na boca. Corpo leve e carbonatação média.
No conjunto uma cerveja potente em seus dois mundos, lúpulo e malte, e mesmo assim equilibrada. Pancada.