St. Ambroise Vintage Ale

Versão 2011 (10% ABV)

Líquido marrom, ótima espuma.

O aroma é muito bom e exala bastante.

Notas de maltes tostado e caramelo, chocolate amargo, baunilha e um leve salgado. Médio amargor.

Excelente cerveja.

Versão 2011. Cerveja rubi, de creme branco, semidenso e de média persistência. O aroma é de azeitonas, uvas, álcool e frutas vermelhas. O sabor acompanha, com igual complexidade. O corpo é médio/alto e a efervescência, média.

Acobreada, com uma fina espuma que não permanece por muito tempo.
Aroma com sensações bem adocicadas, trazidas pelo malte, com notas de mel, caramelo, frutas secas ( nozes?), hints amadeiraddos, e de frutas caramelizadas, o lúpulo traz notas herbais intensas, remetendo a própolis junto de notas terrosas, que posteriormente da´um pequeno espaço a sutis sensações florais, que vem acompanhadas de notas cítricas de laranjas e toques muito sutis de defumação.
Corpo bem robusto e com boa carbonatação, licorosa.
Paladar adocicado também. Com o mel e o caramelo tomando a frente, frutas caramelizadas, seguidos de notas herbais de própolis, e algo parecendo aqueles xaropes de melagrião, seguidos de toques amadeirados que juntos com o álcool, faz lembrar Whiskey! Uma boa citricidade de laranjas. O álcool está bem presente com as suas acolhedoras e gostosas sensações de calor e picância!
Retrogosto não muito intenso, aparecendo com bastante dulçor, com caramelo e mel, e frutas caramelizadas, acompanhadas de notas amadeiradas, defumação e com o álcool para finalizar com potência!

A melhor cerveja da linha da St. Ambroise e uma das melhores cervejas canadenses que já provei. Esta Barley Wine consegue ser potente, rústica, complexa, mas sem agredir o paladar de forma alguma, mantendo um equilíbrio perfeito. Sua apresentação é linda: além do belo rótulo, a cerveja é embalada numa bela caixa cilíndrica, mostrando que é digna de maiores atenções, aliás, foi criada para comemorar os 20 anos da cervejaria.
Na taça sua apresentação também não deixa a desejar, com uma bela cor âmbar e tons alaranjados, mostrando média turbidez. O creme tem uma bonita cor marfim, que se forma com pouca intensidade e quase não se mantém na taça.
O aroma, ao início, me passou boas doses de malte torrado, com sugestões de caramelo e mel vindo com mais potência e licor de chocolate um pouco mais atrás. Depois de um tempinho, com a cerveja em temperaturas mais elevadas, o aroma ficou bem frutado, trazendo cerejas, coco e frutas passas. Mais a fundo há uma presença mais rústica de notas de madeira e ervas, além de um toquinho de floral.
Na boca a cerveja mantém o bom rendimeto e a alta complexidade do aroma. A presença de maltes e leveduras robustas trazem notas mais doces de mel, caramelo e chocolate, além de uma infinidade de notas frutadas, que vão desde maçã, banana e laranja curaçau, até passar por notas de coco, frutas vermelhas e frutas passas. Ao final, as notas mais "porradas" da cerveja ficam em evidência, com amadeirado bem mais presente do que no aroma além de um pouco de defumado e herbáceo, que é um pouco mais discreto do que as norte-americanas do estilo, não trazendo tanto amargor e talvez por isso tenha um drinkabillity maior. Ainda o final é possível notar um pouquinho de café e um amargor medicinal. Como deveria, a cerveja nos brinda com uma textura licorosa e um corpo robusto, e uma baixa carbonatação. Assim como o amargor, o álcool também é presente, mas não agride absolutamente nada.