O nome da cerveja, como explica o rótulo, é uma homenagem aos soldados franceses do regimento de Carignan-Saliéres que com seus tradicionais chapéus pretos (Noire) ajudaram, em 1665, a combater os nativos Iroquois na chamada "nova França" onde hoje é o Canadá. Um dos fortes onde aconteceram os confrontos se chamava Chambly. Portanto são os Chapeus-negros do forte de Chambly.
Verte liquido marrom-escuro, quase negro, com abundante espuma bege que desce após alguns minutos. Retenção nas laterais é acima da média.
Aroma tem notas de fermento belga na frente, com esteres frutados de frutas escuras, principalmente ameixas e uvas-passa. Aliado ao fermento, percebe-se malte escuro com notas escuras queimadas.
Sabor começa com malte escuro de perfil torrado, praticamente sem nenhum dulçor. Mais unidimensional que o aroma, ela continua com leves notas frutadas e final seco. Aftertaste com notas amargas de torrefação aliadas a algum lúpulo.
Corpo medio a baixo, com alta carbonatação. Alto drinkability, sem alcool detectavel na boca ou no aroma.
Essa cerveja tem sido muito mal avaliada, principalmente pelos confrades "oficiais" do Brejas. Temos que entender a proposta dela. Esta não é uma Belgian Dark Strong Ale como a Trois Pistoles ou as trapistas, e sim uma session dark ale com levedura belga. É uma cerveja leve para ser tomada rapido e ainda assim manter o sabor e a qualidade. Nesse aspecto ela se sai muito bem, mesmo que sem um estilo muito definido.