Degustada na versão "pressão", ela veio servida na taça de conhaque, apresentando coloração preta óleo, totalmente opaca, e um dedo de espuma marrom muito, mas muito densa e cremosa, com aquele efeito mágico típico da Guinness. Melhor, impossível...
Interessante que a consistência do líquido também se mostrou muuuuuito densa, sendo certamente a cerveja mais densa que tomei até hoje. De longe... Talvez sua consistência seja mais densa que a de licor.
No aroma e no sabor, há muita complexidade: chocolate amargo, café, torrefação, baunilha, frutas vermelhas e frutas pretas. Há lúpulo, mas ele não é evidente, ao contrário do que acontece nas americanas do mesmo estilo. Contudo, tanto o aroma quanto o sabor apresentam à primeira vista apenas notas de café, chocolate e torrefação. A complexidade não aparece "de cara". É preciso inalá-la e saboreá-la com mais profundidade para extrair tudo o que ela tem para dar.
Cerveja muito encorpada, com final longo amargo e torrado, mas nada absurdo. Não se sente os 9,5% ABV. Carbonatação média/baixa.
Conjunto soberbo! Eis a melhor cerveja da Brasserie Dieu du Ciel.