Primeiro, louvo a iniciativa do grupo Madalosso, proprietário do maior restaurante do mundo, de ampliar a possibilidade de escolha de seus clientes. Uma weizen e uma PAL.
Feito o elogio, é cansativa essa mania das artesanais brasileiras que, ao invés de sair do comum e mostrarem-se diferentes da massa, preferem acomodar a situação chamando american lager de pilsen. Eu acho pésssimo para quem quer promover uma cultura de cervejas especiais. Não apenas isso, na minha humilde opinião, produzir american lager artesanalmente já é um desperdício. Dificilmente consegue-se uma cerveja que combine boas sensações e leveza. Uma lager mediana chamada de pilsen, é duro.
Mas vamos à ela. No copo um líquido dourado claro translúcido com um creme de boa formação e baixa persistência.
O aroma não é agradável, com muito de cereal bruto algo levedura e nada de lúpulo.
O sabor é mais razoável com cara de puro malte. Final levemente amargo (poderia ser mais) e um tanto seco, quebrando de certa forma o malte. Aftertaste levemente metalizado.
Corpo leve, carbonatação alta e uma drinkability prejudicada pela dificuldade em fazer uma lager artesanal leve.