Cor dourada pálida, levemente turva. Creme branco de ótima formação e duração, mantendo elogiáveis dois centímetros de espessura até o final e sujando as laterais da taça. O aroma é delicioso, um festival de lúpulos cítricos (lembrando especialmente maracujá), além de fermento, laranja e mel. Assim segue o sabor, onde os lúpulos ganham ainda mais evidência, sobrando traços de raspas de laranja. Final saboroso, persistente e amargo (assim como o retrogosto), com notas cítricas que refrescam e convidam para um novo gole, mostrando algo que, para um cervejeiro caseiro, muitas vezes deve ser difícil de conseguir: EQUILÍBRIO. Recentemente tomei uma Witbier belga de renome e numa rápida análise, (honestamente) não vi nenhum aspecto negativo nesta breja de Claudio Castello, que, a meu ver, está perfeitamente inserida no estilo que carrega no rótulo. Parabéns por mais esta grata surpresa!