Uma semana antes desta degustação eu o havia tomado junto com meus grandes amigos do Creedence Cover Brasil. Gilberto, proprietário da cervejaria, sabendo de nossa ávida sede de cervejas de trigo ofereceu um barril de 30 litros para degustarmos naquele final de semana e algo chamou a atenção. No primeiro dia, a impressão que tivemos é que o chope ainda estava um pouco “cru”, merecendo uma fermentação mais longa. Sensação totalmente apagada após o segundo dia de degustação, data em que o chope se mostrou praticamente na medida, por isso vou escrever sobre este segundo encontro. Cor alaranjada, viva e bastante turva, creme branco de ótima formação e duração, mantendo pelo menos um dedo de espessura até o final, tudo como manda o script. Aroma digno de estilo, frutado com muito cravo e ésteres remetendo a banana, além é claro, do fermento, lembrando pão. O sabor acompanhou o aroma, mostrando boa carbonatação e textura, sobressaindo notas de fermento. O final foi um pouco atípico: seco e adstringente, revelando discreto amargor, mas trazendo banana e tutti-frutti. Esperamos que nosso amigo Gilberto o mantenha ativo por um longo tempo!