Tomado na pressão no Brejas nos idos de fevereiro, confesso que esperava mais desse chopp por conta dos comentários encomiásticos lidos aqui. É um belo chopp, com certeza, mas está longe de ser a oitava maravilha do mundo que alguns pintam. Vamos a ele:
Coloração alaranjada turva. Média formação de espuma, porém de curta persistência. No aroma, que se desprendeu com dificuldade (como chopp é servido bem gelado, dificulta a volatização das notas), encontramos notas de frutas amarelas, notavelmente damasco, talvez pêssego (não tive paciência de esperar esquentar mais um pouco para poder discernir se tinha ou não) e algo cítrico lembrando laranjas. O sabor segue o aroma, sendo frutado e cítrico; a entrada é adocicada e o final é razoavelmente amargo; o álcool é perceptível, mas não chega a ser agressivo. O retrogosto é seco e alcoólico. O corpo é médio a encorpado, com textura cremosa, muito agradável. Creio que essa tripel da Wäls se saia melhor na garrafa, o que um dia pretendo por à prova.